Esta quinta-feira e até amanhã de manhã (dia 23), não há comboios entre o Luxemburgo e a Bélgica, devido a uma greve dos trabalhadores ferroviários belgas.
A CFL pensa que a partir de sexta-feira de manhã a situação se normalize.
Devido a esta situação, é de esperar, hoje e amanhã, um significativo aumento do fluxo rodoviário nas principais estradas e auto-estradas que ligam o Grão Ducado à Bélgica.
Foto: Maurice Fick
Os transportes ferroviários estão parados em todo o país, incluindo os serviços internacionais de TGV Thalys e Eurostar. Os restantes transportes públicos estão praticamente parados, sendo que em Bruxelas, não circulam autocarros, eléctricos ou o metropolitano.
A greve afeta ainda, segundo a imprensa belga, as escolas, hospitais públicos, penitenciárias e as cadeias de televisão. Os bombeiros estão a cumprir serviços mínimos.
Na origem da greve está uma proposta do novo Governo de centro-esquerda-direita, liderado pelo socialista Elio Di Rupo, que quer reformar - no âmbito de um pacote de medidas de austeridade - o regime das aposentações, propondo como idade mínima para a reforma antecipada os 62 anos, em vez de 60.
O acesso à pré-reforma passará a ser mais difícil e o Governo quer ainda harmonizar todos os regimes de aposentação, sendo que o parlamento deverá votar hoje o diploma sem que este tenha sido debatido com os parceiros sociais.
Piquetes de greve montaram barreiras, às 06:30 (05:30 de Lisboa), em dois dos principais acessos rodoviários a Bruxelas, tendo desmobilizado pelas 10:30.
No que respeita ao tráfego aéreo, o aeroporto internacional de Bruxelas está a funcionar com normalidade, bem como o de Charleroi.
O ministro das Pensões, Vincent Van Quickenborne, deverá reunir-se com os sindicatos esta tarde, tendo um dirigente sindical declarado à agência noticiosa Belga que espera que o Governo apresente uma proposta de negociação.
Por seu lado, o ministro (do partido liberal flamengo Open VLD), afirmou já que as grandes linhas da reforma não podem ser alteradas.
A Bélgica está sob vigilância negativa das agências de notação, tendo a Moody's baixado recentemente o 'rating' do país.
O Executivo de coligação, que tomou posse em novembro, após ano e meio de crise política, tem o prazo até final do próximo ano, definido pela Comissão Europeia, para diminuir o défice para o limite do pacto de estabilidade e crescimento (3 por cento do produto interno bruto).
A CFL pensa que a partir de sexta-feira de manhã a situação se normalize.
Devido a esta situação, é de esperar, hoje e amanhã, um significativo aumento do fluxo rodoviário nas principais estradas e auto-estradas que ligam o Grão Ducado à Bélgica.
Foto: Maurice Fick
Greve geral da função pública paralisa país
A Bélgica está hoje paralisada por uma greve geral convocada pela função pública contras as mudanças propostas pelo Governo ao regime de pensões.Os transportes ferroviários estão parados em todo o país, incluindo os serviços internacionais de TGV Thalys e Eurostar. Os restantes transportes públicos estão praticamente parados, sendo que em Bruxelas, não circulam autocarros, eléctricos ou o metropolitano.
A greve afeta ainda, segundo a imprensa belga, as escolas, hospitais públicos, penitenciárias e as cadeias de televisão. Os bombeiros estão a cumprir serviços mínimos.
Na origem da greve está uma proposta do novo Governo de centro-esquerda-direita, liderado pelo socialista Elio Di Rupo, que quer reformar - no âmbito de um pacote de medidas de austeridade - o regime das aposentações, propondo como idade mínima para a reforma antecipada os 62 anos, em vez de 60.
O acesso à pré-reforma passará a ser mais difícil e o Governo quer ainda harmonizar todos os regimes de aposentação, sendo que o parlamento deverá votar hoje o diploma sem que este tenha sido debatido com os parceiros sociais.
Piquetes de greve montaram barreiras, às 06:30 (05:30 de Lisboa), em dois dos principais acessos rodoviários a Bruxelas, tendo desmobilizado pelas 10:30.
No que respeita ao tráfego aéreo, o aeroporto internacional de Bruxelas está a funcionar com normalidade, bem como o de Charleroi.
O ministro das Pensões, Vincent Van Quickenborne, deverá reunir-se com os sindicatos esta tarde, tendo um dirigente sindical declarado à agência noticiosa Belga que espera que o Governo apresente uma proposta de negociação.
Por seu lado, o ministro (do partido liberal flamengo Open VLD), afirmou já que as grandes linhas da reforma não podem ser alteradas.
A Bélgica está sob vigilância negativa das agências de notação, tendo a Moody's baixado recentemente o 'rating' do país.
O Executivo de coligação, que tomou posse em novembro, após ano e meio de crise política, tem o prazo até final do próximo ano, definido pela Comissão Europeia, para diminuir o défice para o limite do pacto de estabilidade e crescimento (3 por cento do produto interno bruto).
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