domingo, 11 de março de 2012

Luxemburgo: Mulheres ganham em média menos 12 % que os homens

As mulheres no Luxemburgo ganham em média menos 12 % que os homens. Os números, relativos a 2010, foram divulgados pela Comissão Europeia no Dia Europeu da Igualdade Salarial, que se assinalou a 2 de Março.

Em Portugal, a diferença salarial é de 12,8 %, enquanto que a média europeia é de 16,4 %.

Para a Comissão Europeia, Portugal é um dos Estados-membros - juntamente com a Bulgária, França, Letónia, Hungria e Roménia – onde as disparidades salariais estão a aumentar. A Polónia tem a menor diferença salarial (1,9 %) e a Estónia a mais elevada (27,6 %).

No Luxemburgo as mulheres ocupam 20 % dos lugares nos conselhos de administração, 18 % em postos de gestão das empresas com mais de 15 funcionários, e 9 % dos postos à frente das empresas em que o Estado detém uma participação directa. Na política há 15 deputadas para um total de 60 (25 %) e quatro ministras em 15 Ministérios (26 %). No cargo de conselheiras comunais os números são mais baixos: 21,5 %.

Em Portugal, 27 % dos cargos de chefia nas empresas são ocupados por mulheres (73 %s são ocupado por homens), diz a empresa de consultoria Mercer.

Portugal é 19o numa lista de países ordenados por prevalência de mulheres em cargos executivos.

A média europeia é de 29 % de mulheres nos cargos de administração ou gestão.

Dos 34 países analisados, a Lituânia tem uma distribuição mais equitativa de cargos executivos (44 % são mulheres e 56 % são homens). No outro extremo está a Arábia Saudita, onde não existe nenhuma mulher a ocupar um cargo executivo em 67 empresas analisadas.

Para Mónica Santiago, da Mercer Portugal, a predominância de homens em lugares de topo "deve-se sobretudo a questões culturais e sociais", podendo dever-se a "discriminação intencional" ou inconsciente, pelo "desejo de contratar um semelhante".

Mónica Santiago apontou também a "penalização com a maternidade" que as carreiras das mulheres sofrem aos olhos dos empregadores, que não lidam bem com a prioridade dada aos deveres maternais.

Como forma de combate à desigualdade de género no contexto laboral, a Comissão Europeia quer promover, este ano, mais formação e boas práticas dentro das empresas. Outras acções de sensibilização passam por campanhas na internet, videoclips e diversos eventos nacionais, organizados nos 17 Estados-membros da UE.

No Luxemburgo, organizações de mulheres e sindicatos organizaram na quinta-feira, Dia Internacional da Mulher, uma Marcha pela Igualdade. Os participantes partiram da place Guillaume com destino à place du Marché aux Herbes, em frente à Câmara dos Deputados, na capital, onde foi ser feito um discurso para assinalar o evento.

Ainda este mês, vai ser apresentada, em diversos liceus por todo o Luxemburgo, a peça de teatro "O Vortement". Os jovens vão ter oportunidade para debater temas como a sexualidade, o amor ou a responsabilidade.


As mulheres no Luxemburgo ganham em média menos 12 % que os homens. Os números, relativos a 2010, foram divulgados pela Comissão Europeia no Dia Europeu da Igualdade Salarial, que se assinalou a 2 de Março.

Em Portugal, a diferença salarial é de 12,8 %, enquanto que a média europeia é de 16,4 %.

Para a Comissão Europeia, Portugal é um dos Estados-membros - juntamente com a Bulgária, França, Letónia, Hungria e Roménia – onde as disparidades salariais estão a aumentar. A Polónia tem a menor diferença salarial (1,9 %) e a Estónia a mais elevada (27,6 %).

No Luxemburgo as mulheres ocupam 20 % dos lugares nos conselhos de administração, 18 % em postos de gestão das empresas com mais de 15 funcionários, e 9 % dos postos à frente das empresas em que o Estado detém uma participação directa. Na política há 15 deputadas para um total de 60 (25 %) e quatro ministras em 15 Ministérios (26 %). No cargo de conselheiras comunais os números são mais baixos: 21,5 %.

Em Portugal, 27 % dos cargos de chefia nas empresas são ocupados por mulheres (73 %s são ocupado por homens), diz a empresa de consultoria Mercer.

Portugal é 19o numa lista de países ordenados por prevalência de mulheres em cargos executivos.

A média europeia é de 29 % de mulheres nos cargos de administração ou gestão.

Dos 34 países analisados, a Lituânia tem uma distribuição mais equitativa de cargos executivos (44 % são mulheres e 56 % são homens). No outro extremo está a Arábia Saudita, onde não existe nenhuma mulher a ocupar um cargo executivo em 67 empresas analisadas.

Para Mónica Santiago, da Mercer Portugal, a predominância de homens em lugares de topo "deve-se sobretudo a questões culturais e sociais", podendo dever-se a "discriminação intencional" ou inconsciente, pelo "desejo de contratar um semelhante".

Mónica Santiago apontou também a "penalização com a maternidade" que as carreiras das mulheres sofrem aos olhos dos empregadores, que não lidam bem com a prioridade dada aos deveres maternais.

Como forma de combate à desigualdade de género no contexto laboral, a Comissão Europeia quer promover, este ano, mais formação e boas práticas dentro das empresas. Outras acções de sensibilização passam por campanhas na internet, videoclips e diversos eventos nacionais, organizados nos 17 Estados-membros da UE.

No Luxemburgo, organizações de mulheres e sindicatos organizaram na quinta-feira, Dia Internacional da Mulher, uma Marcha pela Igualdade. Os participantes partiram da place Guillaume com destino à place du Marché aux Herbes, em frente à Câmara dos Deputados, na capital, onde foi ser feito um discurso para assinalar o evento.

Ainda este mês, vai ser apresentada, em diversos liceus por todo o Luxemburgo, a peça de teatro "O Vortement". Os jovens vão ter oportunidade para debater temas como a sexualidade, o amor ou a responsabilidade.

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