Símbolo secular da história do Grão-Ducado, as casamatas do Bock (galerias subterrâneas), cuja entrada se situa na Montée de Clausen, na cidade do Luxemburgo, reabriram ao público em meados de Junho, após sete meses para obras de restauro e segurança. A operação custou 1,4 milhões de euros mas revelava-se necessária já que o monumento é visitado anualmente por mais de 100 mil pessoas, sendo a primeira atracção turística do pais.
Património mundial da Unesco desde 1994, estas grutas foram submetidas a alterações estéticas e de segurança: "Os pontos de iluminação foram aumentados nos percursos de visita subterrâneos, as sinalizações das saídas de emergência e as barreiras de protecção foram melhorados, e foram acrescentados telefones de emergência", explica Jean Schmit, da "Engineering", empresa responsável pelas obras.
As casamatas foram ainda equipadas com uma rede de cabos de fibra óptica que servirá para instalar um sistema de guia áudio interactivo para turistas.
No séc. XV, estas galerias subterrâneas, com cerca de 23 kms de comprimento, foram utilizadas pela população e autoridades da capital luxemburguesa como meio de defesa dos ataques inimigos. As casamatas podiam albergar soldados com o seu equipamento, canhões e muito mais.
No séc. XVII, as casamatas foram aumentadas, construíram-se vários andares e túneis até 40 metros de profundidade, num total de 1.500 m2.
As casamatas do Bock estão abertas ao público até 31 de Outubro, das 10 às 17h.
Gualter Veríssimo
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