O jogo, cuja receita reverte para os projectos das duas fundações de apoio a crianças e jovens desfavorecidos, foi disputado em ritmo lento, como acontece em todos os encontros deste cariz, mas os golos chegaram cedo, logo aos dois minutos, quando Marek Hamsik bateu o veterano Silvino, de 50 anos.
Mas os 11.900 espectadores, claramente a puxarem pela equipa de Figo e, principalmente, pelo antigo capitão da selecção portuguesa - que anunciou o fim da carreira na Europa -, ganharam novo ânimo apenas nove minutos depois.
Pouco depois de Fernando Gomes falhar um desvio de cabeça ao segundo poste, o empate foi conseguido aos 11 minutos pelo tetracampeão de Itália ao serviço do Inter de Milão, que surgiu isolado frente a Zuberbuehler após lançamento longo de Maniche.
Maniche, Figo e Miguel Veloso davam algum ritmo extra à equipa da Fundação Luís Figo, onde o romeno Georghe Hagi fazia recordar alguns dos pormenores técnicos que lhe deram o cognome de “Maradona dos Cárpatos”, mas não escondia o peso dos seus 44 anos.
O antigo defesa central Fernando Couto ainda mostrou alguns dos atributos que lhe deram fama ao serviço da selecção portuguesa, do FC Porto, do FC Barcelona e da Lazio de Roma e aos 22 minutos tentou mesmo o golo com um remate cruzado.
O tiro saiu ao lado, mas Fernando Couto não perdeu o ânimo e festejou junto do público como se tivesse marcado um golo, que acabaria por surgir dois minutos depois.
Aos 52 anos, Fernando Gomes mostrou que ainda sabe marcar golos e fê-lo à sua moda, surgindo discretamente no sítio certo para recargar de cabeça uma bola devolvida pela trave.
A segunda parte começou com um penalti falhado pelo cantor britânico Craig David, que permitiu a defesa a Daniel Fernandes, após ter sido desconcentrado por Celestini, que rematou da marca dos 11 metros para a sua própria baliza, fazendo um golo obviamente invalidado.
A equipa da G4 Ultimate Dream Foundation empatou logo a seguir, aos 49 minutos, num remate de Hamsik à entrada da área, mas a da Fundação Luís Figo fez o 3-2 aos 56 por Pauleta, o melhor marcador da história da selecção portuguesa, que bateu Daniel Fernandes no seu terceiro remate perigoso.
Maniche e Pauleta construíram o 4-2, marcado aos 66 por Sami Al Jaber com um remate de primeira, após cruzamento do antigo avançado açoriano, que fora lançado na esquerda por um passe do médio.
Figo saiu aos 73 minutos, aplaudido de pé, logo depois de Sá Pinto fazer o 5-2, assistido por Sami Al Jaber, e Pauleta fez o 6-2 aos 75, segundos depois de ter enviado a bola à barra, num “chapéu” a Daniel Fernandes.
Matias Vitkieviez ainda reduziu para 6-3 aos 82 minutos, mas na resposta Eduardo, o guarda-redes titular da selecção portuguesa, fez o 7-3 à boca da baliza, dando um toque inesperado ao encontro quando já jogava como avançado, e João Manuel Pinto fechou o resultado em 7-4 aos 89.
A equipa da Fundação Luís Figo foi orientada por José Mourinho e a da G4 Ultimate Dream Foundation pelo italiano Fabio Capello.
Alguns destes antigos craques portugueses estão nesta tarde de domingo no Luxemburgo. Ver artigo aqui
Leia também a crónica de Álvaro Cruz sobre este jogo
no blogue Futebol, Mentiras e Vídeo
Sem comentários:
Enviar um comentário