segunda-feira, 8 de junho de 2009

Portugal Europeias: Abstenção recorde de quase 100%

A abstenção nas comunidades portuguesas a residir no estrangeiro nas eleições para o Parlamento Europeu é 97,8%, segundo a Direcção-Geral da Administração Interna (DGAI).

A eleição do 22º deputado português para o Parlamento Europeu fica dependente dos votos dos emigrantes, que estarão concluídos ao longo do dia de segunda-feira, disse à Lusa fonte da DGAI.

Segundo a mesma fonte, o escrutínio está concluído em território nacional, faltando apurar os votos dos portugueses residentes no estrangeiro.

Num sufrágio com 62,95% de abstenção (61,24 em 2004), o PSD conseguiu 1.127.128 votos expressos (31,69%), elegendo um total de oito deputados para o Parlamento Europeu.

O PS recolheu 945.362 votos (26,58%) e elegeu sete eurodeputados, perdendo cinco mandatos relativamente ao acto eleitoral de 2004.

A terceira força política mais votada nestas eleições para o Parlamento Europeu, em que os votos em branco quase duplicaram relativamente há cinco anos, foi o Bloco de Esquerda, que contabilizou 10,73% das intenções (379.290 votos).

O Bloco de Esquerda, que duplicou a votação registada há cinco anos, garantiu a eleição de dois deputados, mais um do que na anterior eleição europeia e poderá ainda obter mais um mandato depois do apuramento dos resultados nos consulados.

O PCP-PEV, que, nesta eleição europeia se fixou nos 10,66% (379.290 votos), subiu a votação para os dois dígitos e mantive os mesmos dois mandatos alcançados em 2004, em que ficaram à frente dos bloquistas.

Os restantes dois eurodeputados foram eleitos pelo CDS-PP, que obteve 297.823 votos expressos (8,37%).

Nas comunidades portuguesas no estrangeiro, estavam registados pouco mais de 200 mil eleitores.

Lusa

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