Os dados do "Observatório do Habitat" revelam que de Abril de 2008 até Abril de 2009 os preços no mercado imobiliário de habitação, seja o de venda ou de aluguer estagnaram de forma generalizada (caindo mesmo ligeiramente), interrompendo a sua aparentemente imparável subida.
O Observatório contabiliza os anúncios imobiliários publicados na imprensa e na Internet e pondera a média de preços tendo em conta factores como o número de quartos. No período referido, os preços de venda desceram 1,76 % para as casas e 2,07 % para os apartamentos, isto apenas em valores nominais, dado que levando em conta a inflação (perto de 3 % no período em causa), a descida real dos preços é bem superior. Os últimos dados (referentes ao primeiro trimestre de 2009) mostram uma muito ligeira tendência de recuperação nominal, mas o número de anúncios de venda de casas (9.206) e de apartamentos (15.113) mantém-se muito elevado, indicação de que o mercado de venda continua bloqueado; os vendedores procuram suster os seus preços artificialmente elevados, os compradores esperam que eles caiam.
No mercado de arrendamento a situação não é muito diferente: as rendas das casas caíram em média 1,22 % no mesmo período, e o primeiro trimestre deste ano acentuou essa tendência; apenas as rendas para os apartamentos continuam a subir nominalmente, tendo tido uma variação nominal positiva de 1,59 %, mas descendo em termos reais graças à tal taxa de inflação mais elevada. A oferta continua a crescer – mais 8 % de anúncios de casas ou apartamentos para alugar no último ano – mas aparentemente tal não chega para baixar significativamente os alugueres. Ainda assim, a estagnação actual não deixa de constituir um ligeiro alívio para quem pensa comprar uma habitação ou é actualmente inquilino.
O Observatório contabiliza os anúncios imobiliários publicados na imprensa e na Internet e pondera a média de preços tendo em conta factores como o número de quartos. No período referido, os preços de venda desceram 1,76 % para as casas e 2,07 % para os apartamentos, isto apenas em valores nominais, dado que levando em conta a inflação (perto de 3 % no período em causa), a descida real dos preços é bem superior. Os últimos dados (referentes ao primeiro trimestre de 2009) mostram uma muito ligeira tendência de recuperação nominal, mas o número de anúncios de venda de casas (9.206) e de apartamentos (15.113) mantém-se muito elevado, indicação de que o mercado de venda continua bloqueado; os vendedores procuram suster os seus preços artificialmente elevados, os compradores esperam que eles caiam.
No mercado de arrendamento a situação não é muito diferente: as rendas das casas caíram em média 1,22 % no mesmo período, e o primeiro trimestre deste ano acentuou essa tendência; apenas as rendas para os apartamentos continuam a subir nominalmente, tendo tido uma variação nominal positiva de 1,59 %, mas descendo em termos reais graças à tal taxa de inflação mais elevada. A oferta continua a crescer – mais 8 % de anúncios de casas ou apartamentos para alugar no último ano – mas aparentemente tal não chega para baixar significativamente os alugueres. Ainda assim, a estagnação actual não deixa de constituir um ligeiro alívio para quem pensa comprar uma habitação ou é actualmente inquilino.
Sem comentários:
Enviar um comentário