No Luxemburgo são ainda poucos os utilizadores do Twitter, mas a rede social cujo logotipo é um passarinho ameaça transformar-se numa poderosa arma política. Os manifestantes no Irão que o digam. Esta semana, o Twitter tinha previsto a manutenção técnica da rede, que implica desligá-la. A operação foi entretanto anulada por causa dos protestos no Irão contra a reeleição do presidente iraniano.
A importância da rede é tal que revista TIME divulgou que o Governo americano interveio na questão, pedindo ao microblogue que adiasse a operação para proteger o direito ao protesto dos iranianos. A própria secretária de Estado norte- americana, Hillary Clinton, defendeu a intervenção da administração americana no site.
"Os Estados Unidos acreditam, apaixonadamente, no princípio básico da liberdade de expressão e, entre estes meios de expressão, o uso do Twitter é muito importante, não apenas para os iranianos, mas para cada vez mais gente no mundo inteiro, especialmente os mais jovens".
Com a imprensa controlada a Internet apresenta-se como o modo mais procurado e seguro para os iranianos exprimirem o seu desagrado perante a reeleição de Mahmud Ahmadinejad .
Apesar de todas as restrições à liberdade de expressão no país, o Twitter tem sido um dos meios mais usados, sendo através desta rede social que surgem relatos do que realmente se passa no país.
A rapidez e a mobilidade são os factores decisivos que fazem a rede social ser tão popular e eficaz no combate ao regime do Irão.
Foi através do Twitter que os apoiantes de Mir Houssein Musavi convocaram a mega manifestação da semana passada, que reuniu quase dois milhões de pessoas em Teerão.
O Twitter ( www.twitter.com ), com 5 milhões de utilizadores, é uma das redes mais frequentadas pelos internautas nos últimos anos. Atrai pessoas de todo mundo com um único objectivo: comunicar.
Criado em 2006 por Jack Dorsey, a cada dia o Twitter conquista mais seguidores e é actualmente considerado a terceira maior rede social mais utilizada no mundo.
A filosofia da rede é descrita logo na página de acolhimento da rede: "O Twitter é um serviço para amigos, para a família e colegas de trabalho que querem comunicar e manter-se em contacto através da troca de mensagens rápidas que dão respostas frequentes a uma simples pergunta: "What are you doing?" ("O que estás a fazer?").
Até agora o Twitter abria portas para o conhecimento de terceiros e para a partilha de informação de forma quase instantânea (rede social). As empresas também já tinham descoberto a possibilidade de comunicarem com os clientes e consumidores através da rede. Agora com a crise no Irão, a rede do passarinho ameaça tornar-se numa poderosa arma de guerra. Há já quem diga que o Twitter é a CNN dos tempos de hoje, recordando o papel fundamental que a cadeia de televisão norte-americana teve na cobertura da primeira Guerra do Golfo em 1990.
Recorde-se que no Luxemburgo, o jornal CONTACTO foi o primeiro meio de comunicação social luxemburguês a aderir ao Twitter.
A importância da rede é tal que revista TIME divulgou que o Governo americano interveio na questão, pedindo ao microblogue que adiasse a operação para proteger o direito ao protesto dos iranianos. A própria secretária de Estado norte- americana, Hillary Clinton, defendeu a intervenção da administração americana no site.
"Os Estados Unidos acreditam, apaixonadamente, no princípio básico da liberdade de expressão e, entre estes meios de expressão, o uso do Twitter é muito importante, não apenas para os iranianos, mas para cada vez mais gente no mundo inteiro, especialmente os mais jovens".
Com a imprensa controlada a Internet apresenta-se como o modo mais procurado e seguro para os iranianos exprimirem o seu desagrado perante a reeleição de Mahmud Ahmadinejad .
Apesar de todas as restrições à liberdade de expressão no país, o Twitter tem sido um dos meios mais usados, sendo através desta rede social que surgem relatos do que realmente se passa no país.
A rapidez e a mobilidade são os factores decisivos que fazem a rede social ser tão popular e eficaz no combate ao regime do Irão.
Foi através do Twitter que os apoiantes de Mir Houssein Musavi convocaram a mega manifestação da semana passada, que reuniu quase dois milhões de pessoas em Teerão.
O Twitter ( www.twitter.com ), com 5 milhões de utilizadores, é uma das redes mais frequentadas pelos internautas nos últimos anos. Atrai pessoas de todo mundo com um único objectivo: comunicar.
Criado em 2006 por Jack Dorsey, a cada dia o Twitter conquista mais seguidores e é actualmente considerado a terceira maior rede social mais utilizada no mundo.
A filosofia da rede é descrita logo na página de acolhimento da rede: "O Twitter é um serviço para amigos, para a família e colegas de trabalho que querem comunicar e manter-se em contacto através da troca de mensagens rápidas que dão respostas frequentes a uma simples pergunta: "What are you doing?" ("O que estás a fazer?").
Até agora o Twitter abria portas para o conhecimento de terceiros e para a partilha de informação de forma quase instantânea (rede social). As empresas também já tinham descoberto a possibilidade de comunicarem com os clientes e consumidores através da rede. Agora com a crise no Irão, a rede do passarinho ameaça tornar-se numa poderosa arma de guerra. Há já quem diga que o Twitter é a CNN dos tempos de hoje, recordando o papel fundamental que a cadeia de televisão norte-americana teve na cobertura da primeira Guerra do Golfo em 1990.
Recorde-se que no Luxemburgo, o jornal CONTACTO foi o primeiro meio de comunicação social luxemburguês a aderir ao Twitter.
Sem comentários:
Enviar um comentário