O presidente norte-americano, Barack Obama, apelou este sábado ao Congresso para que aprove com urgência a reforma do sistema de seguros de Saúde no país, que está a enfrentar resistência, mesmo de membros do partido democrata.
Falando na sua alocução radiofónica semanal, Obama apelou aos parlamentares que "agarrem esta oportunidade - que o país pode não voltar a ter nas próximas gerações - para aprovar por fim a reforma dos seguros de saúde este ano, em 2009".
Obama afirmou mesmo que é a "estabilidade de toda a economia" que está em causa na reforma. Se as negociações prosseguirem, afirmou, o problema continuará sem solução, numa altura em que mais famílias e empresas são afectadas pela crise e mais norte-americanos perdem cobertura de serviços de saúde.
O projecto, que envolve um montante de cerca de um bilião de dólares, visa criar um seguro de saúde gerido pelo governo, para competir com os seguradores privados. A reforma do sistema de Saúde foi uma das "bandeiras" da campanha de Obama, e um adiamento da votação para 2010, ano de eleições para o Congresso, pode significar um atraso substancial.
Da parte republicana têm chovido críticas quanto ao "fardo financeiro" que o plano acarreta e alguns democratas conservadores também têm manifestado a sua oposição. Foram várias as intervenções feitas ao longo da semana pelo presidente norte-americano a favor da aprovação do plano, a última das quais sexta-feira, quando apelou a que os legisladores façam maiores cortes de custos para acalmar as preocupações sobre os grandes gastos envolvidos.
Num encontro à porta fechada com líderes judeus, na segunda-feira, Obama afirmou mesmo que a única coisa mais difícil do que aprovar a reforma da Saúde era negociar a paz no Oriente Médio.
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