No Luxemburgo, cerca de três quartos dos residentes (71 %) são proprietários da casa em que vivem, situando-se o Grão-Ducado acima da média europeia (65 %).
Os números divulgados recentemente pelo Eurostat, a agência europeia de estatísticas, indica que em 2007, 65 % dos agregados familiares da União Europeia possuíam habitação própria, 21% pagaram renda a preço de mercado, 8 % pagaram renda com taxa reduzida e 7 % estiveram alojados gratuitamente.
Em todos os Estados-membros, com excepção da Alemanha, mais de metade das famílias tinha a sua própria residência, verificando-se as maiores proporções na Roménia (96 %), na Lituânia e na Eslováquia (ambas 89 %), assim como na Hungria (87 %).
As percentagens mais baixas provêm de países como a Alemanha (46 %), Áustria (52 %), Holanda (56 %), bem como Dinamarca, França e Polónia (todos com 58 %).
Portugal, à semelhança do Grão-Ducado, está acima da média europeia, chegando mesmo a superar este último, com 73 %.
O estudo revela ainda que 46 % dos agregados familiares da UE vivem em apartamentos, 30 % em casas e 22 % em casas geminadas.
No Luxemburgo, 33 % da população vive num apartamento, 35 % numa casa individual e 30 % numa casa geminada. Já em Portugal, a repartição é de 38 %, 39 % e 30 %, respectivamente.
Os países com maior número de pessoas a viver em apartamentos são a Letónia (72 %), a Espanha (66 %) e a Alemanha (62 %).
A percentagem de agregados familiares a residir em casas individuais foi maior na Eslovénia (65 %), na Hungria (57 %), na Roménia (56 %) e na Dinamarca (48 %), enquanto que para as casas geminadas, os valores mais altos se verificaram no Reino Unido (56 %), assim como na Irlanda e na Holanda (ambas 58 %).
NC
Sem comentários:
Enviar um comentário