segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Portugal/Política: Novo Partido Trabalhista Português quer concorrer às legislativas e às autárquicas

Um novo partido, o PTP – Partido Trabalhista Português, pretende apresentar listas às eleições legislativas e autárquicas nalguns distritos, incluindo Lisboa e Porto, adiantou à Lusa o presidente Amândio Madaleno.

O Tribunal Constitucional autorizou a constituição do PTP a 1 de Julho, entre os requisitos, com um requerimento subscrito por mais de 7.500 cidadãos eleitores.

O partido situa-se “no centro esquerda” para “dar a resposta às graves necessidades sociais do país”, referiu o advogado de 47 anos, residente em Lisboa e natural do Fundão – onde é eleito do PSD na assembleia municipal.

Amândio Madaleno recusa-se a definir uma posição em relação às outras forças políticas. “Temos um bocadinho de três”, PS, Bloco de Esquerda e PSD, partido de que foi militante até este ano.

“Mas é difícil renovar os partidos e há sempre lutas de grupos. Era preciso agir e criar um novo partido”, justificou. Conta cerca de 500 militantes inscritos, juntando “ex-sindicalistas e jovens licenciados, de forma a criar uma nova geração de políticos, mais ligados à população”.

O partido “está a preparar listas para as eleições legislativas em Lisboa, Porto, Coimbra, Setúbal, Santarém e Castelo Branco”. Nas autárquicas, vai tentar concorrer “às câmaras de Lisboa, Amadora, Odivelas e Belmonte”, referiu o presidente do PTP à Agência Lusa.

“A nossa estrutura ainda não nos permite ir a todos os concelhos do país”, refere Amândio Madaleno, que encabeça a lista que está a ser preparada para as legislativas por Lisboa.

O PTP promete “medidas concretas contra o ambiente de tristeza e desespero que se vive em Portugal”, nomeadamente com “maior facilidade de acesso à saúde e justiça. “Sem guerras contra classes profissionais, como aconteceu com José Sócrates, em relação aos juízes ou professores”, sublinha.

As propostas estão disponíveis em www.ptp.com.pt na Internet.

O presidente do partido destacou o facto de contar com “representantes de quase todas as classes profissionais”. No conselho nacional (disponível em www.ptp.com.pt) encontra-se um carteiro como vice-presidente ou uma doméstica como tesoureira do partido, lado a lado com um advogado, arquitecto e um economista, entre outros.

“Na Assembleia da República devia haver representação de todas as categorias profissionais”, justifica.

“Se pudermos suscitar a discussão sobre este e outros tópicos será óptimo. Nós não temos nada a perder”, acrescenta Amândio Madaleno. Mas não esconde que um “bom resultado” seria eleger dois ou três deputados e conquistar uma câmara.

Amândio Madaleno nem pensa estar a ser optimista. “Também me diziam que era absurdo formar um partido. Mas conseguimos pô-lo de pé em três meses”.

O PTP tem previstas gravações de tempos de antena e colocações de outdoors com síntese de algumas medidas, para além do contacto porta a porta.

1 comentário:

  1. COMUNICADO


    DEPUTADO DO POVO E PARA O POVO



    Será que conhece verdadeiramente os deputados que elegeu? Quem são? Onde estão? Sente-se representado por eles?

    Eu, Albino dos Santos Sousa, cabeça de lista do Partido Trabalhista Português (PTP) pelo circulo eleitoral do distrito de Leiria à Assembleia da República (AR), pretendo vir a ser um deputado do povo e para o povo. Venho apresentar um conjunto de compromissos que pretendo honrar até às últimas consequências. São compromissos fáceis de realizar e que irão trazer imensas vantagens à população do distrito.

    São eles os seguintes:

    · Fazer debates com a população nas suas terras para ouvir as suas reivindicações e opiniões e levá-las à Assembleia da República;

    · Criar um gabinete de apoio à população no qual estarei presente um dia por semana para ajudar a resolver os diversos problemas de acordo com as minhas competências legais de deputado;

    · Criar um centro de apoio para crianças, idosos e necessitados com pessoal especializado e a funcionar 24 horas por dia, com o dinheiro proveniente do meu acréscimo salarial enquanto deputado;

    · Encontrar respostas para o problema crescente do desemprego através do incentivo à criação de pequenas e médias empresas nas áreas do comércio e serviços;

    · Pressionar o poder político local para apostar no comércio tradicional, de forma a torná-lo atractivo e viável para os consumidores e, assim, trazer as pessoas de volta às cidades;

    · Lutar para que a justiça seja feita para todos e não apenas para um punhado de privilegiados.

    Não serei um deputado dos que passam o tempo a “dormir” na AR, como já todos observámos pessoalmente e através dos meios de comunicação. Representarei os interesses do povo na AR e fora dela.

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