quinta-feira, 24 de setembro de 2009

100% de adesão à greve no Consulado do Luxemburgo

A greve no consulado português no Luxemburgo atingiu is 100%. Os serviços estão assim paralisados por causa da falta de funcionários

Recorde-se que para hoje está marcada uma greve do sindicato dos Trabalhadores Consulares. Segundo Jorge Veludo a adesão à greve nos consulados abrange hoje entre 65 a 70 por cento dos funcionários, segundo dados do Sindicato dos Trabalhadores Consulares, que dá conta do encerramento de vários postos em todo o mundo.

"Confirmam-se as nossas previsões de que a adesão à greve se situa nos 65/70 por cento", disse à Agência Lusa o secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores Consulares e das Missões Diplomáticas (STCDE), Jorge Veludo, numa altura em que o Governo afirma não dispor ainda de dados sobre a paralisação.

Nova Deli (Índia), Bordéus, Toulouse, Marselha e Clermont-Ferrand (França), Luxemburgo, secção consular de Haia (Holanda), cinco dos seis postos na Alemanha, Zurique, Berna e Sion (Suíça), Londres (Reino Unido), Madrid, Sevilha, Leon e Orense (Espanha) e Cabo Verde são alguns dos consulados que hoje se encontram encerrados, de acordo com informação do STCDE.

Jorge Veludo deu ainda conta de vários consulados, como Macau, Lyon ou Hamburgo, que se encontram a funcionar apenas com um funcionário.

No mega-consulado de Paris, encontram-se ao serviço apenas três funcionários, o mesmo acontecendo com a representação portuguesa na REPER (Bélgica), enquanto a adesão em países como a Irlanda, Croácia ou Israel se situa nos 50 por cento.

Jorge Veludo destacou ainda "uma forte adesão" à greve nos centros culturais do Instituto Camões em Brasília, Nova Deli, Maputo e Beira.

Os trabalhadores dos consulados cumprem hoje um dia de greve em protesto pela alegada falta de respostas do Governo em matérias salarial e do estatuto profissional, naquela que é a segunda paralisação em três meses.

Em causa estão, segundo o sindicato o STCDE, atrasos nas actualizações salariais de 2009, a revisão do estatuto profissional, a avaliação dos funcionários e a formação Profissional.

Acresce também o facto de os funcionários ainda não terem recebido pela sua participação nas mesas para as eleições europeias de Junho.

A greve é a segunda paralisação dos trabalhadores consulares no espaço de três meses.

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