Os líderes mundiais chegaram a um acordo no que se refere aos limites dos prémios dos banqueiros, cujo comportamento contribuiu para a crise mundial, afirmou quinta-feira o secretário norte-americano do Tesouro, Timothy Geithner, em Pittsburgh.
Geithner anunciou que as potências do G-20 chegaram a um consenso em relação às "linhas base" da proposta de limitação das regalias dos banqueiros, que deverá estar pronta até ao final deste ano.
O secretário norte-americano do Tesouro explicou que o acordo vai incluir padrões diferentes em cada país, que serão supervisionados pelo Fundo Monetário Internacional, que reúne os bancos centrais.
Até ao momento, a Europa tem pressionado mais do que os Estados Unidos para fixar estes limites.
Em conferência de imprensa, Geithner mostrou-se ainda optimista em relação à possibilidade de os líderes do G-20, reunidos em Pittsburgh, nos Estados Unidos da América, aprovarem as linhas base da proposta norte-americana para regular os enormes desequilíbrios da economia mundial, como o superavit da China e o défice recorde dos Estados Unidos.
Geithner disse ainda que o seu país apoia os esforços da China para ganhar mais direitos de voto no Fundo Monetário Internacional, (FMI) apesar das reservas da União Europeia, que perderia influência.
Dado o aumento do poder económico da China, "é a melhor coisa" e a Europa sabe disso, disse ainda Geithner.
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