O sindicato dos funcionários consulares considerou que a greve realizada quinta-feira serviu para marcar uma posição e um aviso para o próximo Governo sobre os seus problemas, considerou fonte do Sindicato dos Trabalhadores Consulares.
"Esta greve marcou uma posição, é um aviso para o próximo Governo e é mais um momento de luta", disse à Agência Lusa Jorge Veludo, secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores Consulares e das Missões Diplomáticas (STCDE), que apontou para uma média de 65 a 70% de adesão em todo o mundo.
No Luxemburgo, a adesão dos funcionários consulares a este greve atingiu os 100%, como o blogue do jornal CONTACTO noticiava já ontem, segundo o que nos fora adiantado por fonte daquele Consulado.
"Tendo sido marcada a curto prazo e em período eleitoral, a greve foi boa porque mostrou claramente que nós estamos indignados e insatisfeitos", disse o sindicalista, referindo-se a "problemas estruturais e de gestão".
Funcionários consulares querem salários actualizados e revisão do estatuto profissional
Os trabalhadores dos consulados cumpriram um dia de greve em protesto pela alegada falta de respostas do Governo português em matérias salarial e do estatuto profissional, naquela que é a segunda paralisação em três meses.
Em causa estão, segundo o STCDE, atrasos nas actualizações salariais de 2009, a revisão do estatuto profissional, a avaliação dos funcionários e a formação profissional.
Os funcionários queixam-se também de não terem recebido os pagamentos pela participação nas mesas para as eleições europeias de Junho.
O quadro de pessoal dos serviços externos do MNE tem cerca de 1.600 trabalhadores de embaixadas, missões diplomáticas, residências oficiais e consulados em todo o mundo.
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