Cabo Verde foi o único país no universo da lusofonia a melhorar a classificação na lista de países menos corruptos em 2008, da organização não-governamental "Transparency Internacional", em que Portugal desceu quatro posições.Cabo Verde subiu do 49º para o 47º lugar, apresentando um nível de confiança entre os 3,4 e os 5,6%, segundo o ranking da "Transparency International", referente a 180 países e regiões e que volta a ser liderado em 2008 pela Dinamarca, Nova Zelândia e Suécia, seguida por Singapura e Finlândia.
Portugal caiu quatro posições, passando a ocupar o 32º lugar, com um nível de confiança entre os 5,6 e os 6,7%, enquanto a vizinha Espanha se situou, em 2008, no 28º lugar na lista da organização não-governamental, o que representa uma queda de três posições face a 2007.
O Brasil surge como o 80º país menos corrupto entre 180 analisados, tendo descido seis posições, apresentando em 2008 um índice de confiança entre os 3,2 e os quatro por cento.
Angola e Guiné-Bissau mantêm o 158º lugar, que significa uma queda de 11 posições face ao relatório de 2007 da "Transparency International", enquanto São Tomé e Príncipe desceu apenas três lugares, para o 121º.
Timor-Leste teve a maior queda, de 22 posições para a 145ª, apresentando em 2008 um nível de confiança entre 1,8 e 2,5 por cento, ao mesmo tempo que Moçambique caiu 15 lugares na lista de países menos corruptos para o 126.º em 2008.
Macau desceu da 34ª para a 43ª posição na lista de países e regiões menos corruptas de 2008, analisadas pela Transparency International, apresentando um nível de confiança entre os 3,9 e os 6,2 por cento.
A China manteve a 72.ª posição, enquanto Taiwan desceu cinco lugares, surgindo no 39.º da lista de países menos corruptos em 2008, ao mesmo tempo que Hong Kong subiu duas posições para a 12.ª.
A Somália fecha o ranking da organização não-governamental sobre corrupção, na 180ª posição, apresentando o nível de confiança mais baixo, entre 0,5 e 1,4 por cento.
O relatório da "Transparency International" mede o índice de percepção de corrupção no sector público de 180 países, que varia entre zero (altamente corrupto) e dez pontos (altamente limpo), recorrendo ainda à análise de diferentes especialistas e consultoras.
Luxemburgo sobe uma posição
O Luxemburgo encontra-se em 11° nesta lista da "Transparency International", tendo subido uma posição em relação ao relatório do ano passado. O documento refere que para isso contribuíram os acordos em matéria de transparência fiscal que o Grão-Ducado tem vindo a assinar desde há alguns meses com vários países.
JLC/com agências

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