"O dossier do eléctrico está a avançar bem", garantiu esta semana o novo ministro dos Transportes e do Desenvolvimento Sustentável, Claude Wiseler (CSV).
"Não vejo outra alternativa para a mobilidade do que o conceito já elaborado pelo Governo", disse Wiseler.
Esta declaração de Wiseler surge para responder ao que disse há dias a sua colega de partido, Martine Stein-Mergen, em entrevista ao Wort.
"Enquanto as finanças públicas não estiverem saneadas, deveria voltar a analisar-se mais uma vez as soluções alternativas ao projecto do eléctrico para a capital", disse a deputada que é também chefe de secção do partido na cidade do Luxemburgo.
Na sequência da declaração de Stein-Mergen, o partido ADR - desde sempre opositor do eléctrico e defensor do projecto de um metro subterrâneo - voltou a dizer que o CSV utilizou o eléctrico como promessa eleitoral e não acredita que o projecto seja um dia realidade.
O projecto do eléctrico na cidade do Luxemburgo deverá numa primeira fase (2015-2020) ligar o aeroporto do Findel à gare central, atravessando o Kirchberg, o Glacis, a ponte Adolphe e a avenue de la Liberté.
Numa segunda fase deverá passar por estações periféricas situadas em Cessange, Hollerich, Howald, entre outras.
Com este projecto, o objectivo do Governo luxemburguês é promover a mobilidade fácil e rápida dentro da capital através de um transporte público agradável e ecológico, em detrimento dos automóveis, que têm vindo a aumentar exponencialmente nos últimos anos o tráfego e os engarrafamentos dentro da cidade.
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