Mais de 67 por cento dos irlandeses votaram a favor do Tratado de Lisboa, anunciou ontem a comissão eleitoral irlandesa depois de estar concluída a contagem da totalidade dos sufrágios do referendo de sexta-feira.
O “sim” obteve 67,13 dos votos, referiu a comissão eleitoral.
A 12 de Junho de 2008, 53,4 por cento dos eleitores irlandeses "chumbaram" o Tratado Reformador das Instituições Europeias, ou Tratado de Lisboa, num primeiro referendo, impedindo a aplicação do texto, que só pode entrar em vigor depois de ratificado por todos os 27 Estados-membros UE.
Além do "sim" no referendo irlandês, o Tratado de Lisboa tem ainda de ser promulgado pelos presidentes da República Checa, Vaclav Klaus, e da Polónia, Lech Kaczynski.
Para assegurar a realização de uma segunda consulta - a Irlanda está constitucionalmente obrigada a referendar qualquer Tratado internacional -, os líderes europeus aceitaram dar garantias a Dublin sobre a manutenção da autonomia política interna em questões "sensíveis" para o eleitorado: neutralidade, fiscalidade, direitos laborais, aborto.
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