Um avião patrulha luxemburguês, que opera para a missão europeia contra a pirataria a partir das Seichelles, saiu esta madrugada para procurar os piratas que atacaram ontem à noite o petroleiro de Hong Kong "BW Lion", nas águas do Índico, a 400 milhas náuticas a Noroeste das ilhas Seychelles e a mil milhas náuticas a leste de Mogadíscio (capital somali).
Segundo a mesma patrulha luxemburguesa da UE (UE Navfor-Atalanta), este é, até ao momento, o acto de pirataria perpetrado mais longe das costas da Somália.
Durante o assalto, os piratas dispararam armas automáticas e lança-granadas (RPG), embora o capitão do petroleiro tenha conseguido escapar aumentando a velocidade e praticando manobras evasivas, indica uma nota emitida pela missão da UE. No ataque ao petroleiro, de 160 mil toneladas, não se registaram vítimas, assinala a nota.
Os principais objectivos da operação Atalanta, lançada no início de 2009, são escoltar os barcos de mercadorias do Programa Mundial de Alimentos (PAM) que transportam comida, assim como proteger os navios vulneráveis que circulam pelo Golfo de Aden e o Oceano Índico, a fim de combater e dissuadir os actos de pirataria.
A área ao largo da costa leste somali, que se estende do Corno de África até às Seichelles, é uma das zonas do planeta com maior tráfego marítimo e onde se têm verificado numerosos ataques de piratas a cargueiros e petroleiros.
Sem comentários:
Enviar um comentário