O governo de Cabo Verde está a perspectivar a criação de mais cinco parques naturais no país, que se juntarão aos três já existentes, enquadrados no projecto de conservação de áreas protegidas, financiado pelo Fundo Global para o Ambiente.
A intenção foi manifestada hoje pelo director-geral do Ambiente cabo-verdiano, Moisés Borges, à margem de um encontro de reflexão sobre “Género e Equidade nas Áreas Protegidas”, realizado na Cidade da Praia pela Rede de Parlamentares para o Ambiente, com o patrocínio Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
As ilhas e respectivas localidades contempladas são as zonas de Sino a Costa da Fragata (na ilha do Sal) e de Curral Velho ao Baluarte (Boavista), bem com as áreas de Moroços e Cova (Santo Antão), e Monte (São Vicente), escolhidas por apresentarem maior interesse de conservação.
Os cinco futuros parques naturais surgem no âmbito do decreto-lei 3/2003, que estabelece o regime jurídico sobre as áreas protegidas em Cabo Verde e que seleccionou 47 áreas com interesse de conservação.
Neste âmbito, Moisés Borges referiu-se às três áreas protegidas já existentes, Monte Gordo (São Nicolau), Serra da Malagueta (São Nicolau) e Parque Natural do Fogo (Fogo), que beneficiam de um projecto financiado pelo Fundo Global para o Ambiente.
“Na segunda fase do projecto, com início a partir de 2010, teremos a oportunidade de materializar os outros cinco parques naturais”, precisou o director-geral do Ambiente, para quem “todo o arquipélago devia ser uma única área protegida, pela sua potencialidade em termos de biodiversidade”.
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