Oito luxemburgueses partem no domingo para a Faixa de Gaza para representar o Luxemburgo na Marcha Mundial para Gaza para pedir o fim do bloqueio daquela região do Médio Oriente que dura há mais de dois anos e que "mantém uma população inteira na miséria".
Várias pessoas juntaram-se ontem à noite na place d'Armes a convite do Comité para uma Paz Justa no Médio Oriente (CPJO) para manifestar apoio aos oito luxemburgueses antes da sua partida.
Muitas são as vozes internacionais que apelam ao fim do bloqueio, nomeadamente a ONU, a União Europeia, organizações humanitárias e personalidades de todos os quadrantes.
Segundo o CPJO, um ano após o início da guerra, que causou mais de 1.400 mortos e 500o feridos, um milhão e meio de mulheres e homens continuam reféns de Israël. Milhares de palestinianos são obrigados a passar o Inverno em tendas porque lhes é recusada a entrada de materiais necessários à reconstrução das suas casas destruídas.
A Amnistia Internacional denuncia "uma forma de punição colectiva de todo a população de Gaza". A "Human Rights Watch qualifica o bloqueio de "violação grave contra o direito internacional". O antigo presidente norte-americano Jimmy Carter declarou que os habitantes de Gaza "são tratados como animais".
Foto: Charlot Kuhn
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