O Comité para uma Paz Justa no Médio Oriente (CPJO) convida a uma acção de apoio aos oito residentes do Luxemburgo antes da sua partida na place d'Armes junto ao Mercado de Natal na terça-feira às 18 horas.
Muitas são as vozes internacionais que apelam ao fim do bloqueio, nomeadamente a ONU, a União Europeia, organizações humanitárias e personalidades de todos os quadrantes.
Em comunicado à imprensa, o (CPJO) explica que um ano após o início da guerra, que causou mais de 1.400 mortos e 500o feridos, um milhão e meio de mulheres e homens continuam reféns de Israël e milhares de palestinianos são obrigados a passar o Inverno em tendas porque lhes é recusada a entrada de materiais necessários à reconstrução das suas casas destruídas.
A Amnistia Internacional denuncia "uma forma de punição colectiva de todo a população de Gaza". A "Human Rights Watch qualifica o bloqueio de "violação grave contra o direito internacional". O antigo presidente norte-americano Jimmy Carter declarou que os habitantes de Gaza "são tratados como animais".
O CPJO lamenta que a comunidade internacional não vá além de simples condenações verbais. Perante este imobilismo, cidadãos de vários países decidiram agir e deslocar-se a Gaza para pedir o fim do estado de sítio ilegal e desumano.
"Gaza Freedom March", uma acção cidadã não violenta iniciada nos EUA, tem o apoio de personalidades como Noam Chomsky, Monsenhor Gaillot, Ken Loach, Mustapha Barghouti, Howard Zinn, John Dugard, Jeff Halpner, Ronnie Kasrils, Arun Gandhi, neto de Mahatma Ghandi.
Foto: Arquivos LW
Sem comentários:
Enviar um comentário