O presidente dos Estados Unidos anunciou entretanto mudanças em quatro áreas dos serviços de informação para melhorar o seu funcionamento e a sua agilidade e impedir que se repitam acontecimentos como o atentado falhado num voo de Amesterdão para Detroit.
Barack Obama determinou que se investiguem "de imediato" as pistas relativas a matéria anti-terrorista e que os relatórios das agências de inteligência sejam disponibilizados de forma "mais ampla e rápida".
Prometeu ainda o reforço dos sistemas de processamento e da análise de informação e a melhoria das listas de vigilância de terroristas.
Os Estados Unidos, comprometeu-se ainda, vão aumentar nos aeroportos o uso de tecnologia de identificação de passageiros, incluindo "scanners" corporais.
"Aumentaremos o uso de sistemas de detecção, incluindo tecnologia com imagens", anunciou Obama, na Casa Branca, em Washington, ao mesmo tempo que era divulgado o relatório sobre o atentado abortado, de 25 de Dezembro, num avião de uma companhia aérea norte-americana e que os Estados Unidos atribuíram à organização terrorista Al-Qaeda.
Obama assumiu ainda que, em última análise, será sempre o responsável pela segurança quando surgirem ameaças terroristas contra o país.
"Quando o sistema falha, isso é da minha responsabilidade", declarou.
O presidente norte-americano assegurou que não despedirá nenhum funcionário dos serviços de inteligência porque as falhas de segurança reveladas pelo ataque fracassado não podem ser atribuídas a uma só pessoa ou instituição.
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