Os Estados Unidos continuam com a mesma “vontade e empenho” de encerrar a prisão de Guantanamo, um processo demorado que já se esperava não iria permitir cumprir o prazo de um ano que hoje se vence, afirmou Janet Napolitano.
Em declarações em Toledo (Espanha), a secretária de Segurança Nacional norte-americana insistiu hoje que “o plano continua a ser trabalhar para fechar” o que se tornou num dos símbolos mais polémicos do combate dos Estados Unidos contra o terrorismo.
“Continuaremos a trabalhar para fechar Guantanamo. Se demorar mais tempo demora. Mas a vontade e o empenho permanecem iguais”, afirmou Napolitano.
Inicialmente, o presidente norte-americano Barack Obama deu-se um prazo de ano, que hoje se vence, para fechar Guantanamo e solucionar as situações das centenas de reclusos que ali continuam, alguns dos quais detidos há vários anos.
Alguns detidos estão a ser transferidos para vários países em todo o mundo, incluindo Portugal, outros a ser repatriados para os seus países de origem e um grupo mais significativo deverá ser transferido para uma prisão em Illinois.
“Esse prazo de 22 de Janeiro não foi cumprido. Há já algum tempo que sabíamos que não ia ser cumprido”, explicou hoje aos jornalistas.
“Temos que reunir a informação sobre os detidos e transferi-los de Guantanamo. É difícil e queremos que o processo decorra de forma correcta”, afirmou.
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