De acordo com um comunicado publicado pelo agente da cantora, David-Etienne Savoeie, em nome da família e amigos, Lhasa de Sela "morreu de cancro da mama após 21 meses de combate com coragem e determinação".
Conhecida como a cantora nómada, Lhasa de Sela morreu no dia 1 de Janeiro no seu domicílio em Montreal, cidade onde vivia há vários anos.
A artista nasceu no estado de Nova Iorque, mas desde cedo aprendeu a ser nómada e a absorver melhor de diferentes culturas, por ter viajado durante vários anos com a família pelos Estados Unidos e México.
Essa diversidade cultural reflecte-se na sua música, com um imaginário de sons e palavras (em inglês, francês ou espanhol) que remetem para a América Latina, para a vida cigana ou para a cultura árabe.
Lhasa começou a cantar com 13 anos em cafés e bares de São Francisco, Califórnia, com um repertório retirado do jazz.
Mantendo a itinerância e o espírito de saltimbanco, a artista passou pelo Canadá, onde compôs o primeiro álbum, “La Llorona”, editado em 1997.
A cantora actuou várias vezes em Portugal.
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