O diretor geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), o francês Dominique Strauss-Kahn, anunciou sexta-feira que a instituição pediu aos estados membros para que estes lhe concedam um papel de supervisão e intervenção mundial alargada, de modo a detetar riscos potenciais.
O FMI "necessita de um mandato bastante claro para detetar os riscos que pesam sobre a estabilidade económica e, sublinho, sobre o sistema financeiro mundial", afirmou Strauss-Kahn, no discurso que fez perante o comité de Bretton Woods, em Washington.
"Em particular, lançamos a ideia de um novo procedimento de supervisão multilateral. Este irá permitir que o fundo avalie os efeitos alargados e sistémicos das políticas nacionais e os riscos associados de uma forma diferente", acrescentou o diretor geral do FMI.
Atualmente, o FMI é responsável pela supervisão do risco-país dos países e dos desenvolvimentos relativos à economia mundial, mas na "prática, o essencial do nosso papel é aplicado a um nível nacional", salientou Strauss-Kahn.
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