O presidente da União Europeia (UE), Herman Van Rompuy, propôs quinta-feira que as cimeiras de dirigentes dos Estados-membros passem a ser mensais, para "dar mais visibilidade" à UE.
"Trata-se do meu primeiro Conselho Europeu (...) e proponho que se reúna mais frequentemente. Se isso depender de mim, será todos os meses, para traduzir as nossas ambições", declarou o belga Herman Van Rompuy, à saída da primeira cimeira sob a sua direção, em Bruxelas. "De momento, esta não é uma proposta formal", frisou, porém.
O encontro de líderes dos Estados-membros da UE tem sido, até agora, convocado quatro vezes por ano, havendo reuniões informais ou extraordinárias sempre que motivos da atualidade o justificam.
A reunião de ontem, informal, foi convocada por Van Rompuy a 10 de dezembro, pouco depois da sua entrada em funções, destinando-se a discutir a estratégia económica de longo termo da UE. Mas os temas inicialmente previstos foram relegados para segundo plano devido às dificuldades económicas que a Grécia enfrenta.
Aliás, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, e a chanceler alemã, Angela Merkel, que estão na primeira linha dos esforços para apoiar a Grécia, fizeram alguma sombra à conferência de imprensa final de Van Rompuy, pois pronunciaram-se na mesma altura frente a uma nuvem de jornalistas.
O novo presidente do Conselho Europeu, cargo criado pelo Tratado de Lisboa, pretenderá, com a sugestão hoje apresentada, marcar o seu território e a sua autoridade face à presidência semestral rotativa da UE, atualmente ocupada por Espanha.
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