Os ministros aprovaram uma directiva (lei comunitária) proposta por Bruxelas que alarga por mais quatro semanas, de 12 para 16, as licenças de maternidade e de paternidade e que prevê ainda a transferência entre os progenitores durante os primeiros três meses.
Um dos meses não pode ser transferido - ou seja, se não for gozado pelo beneficiário directo é perdido -, medida que tem como objectivo incentivar os pais a ficarem em casa com os filhos.
Outra novidade introduzida é o alargamento da licença parental a todos os trabalhadores, independentemente do tipo de contrato, incluindo os de trabalho temporário.
A proposta aprovada que deverá ser confirmada em segunda leitura pelo Parlamento Europeu (PE), prevê que no fim da licença o trabalhador possa pedir uma alteração ao horário de trabalho por um período limitado.
Após aprovação pelo PE e publicação no jornal oficial da UE, os Estados-membros têm um prazo de dois anos para transpor a directiva para a legislação nacional.
O texto aprovado segunda-feira deixa aos governos nacionais a competência para definir o modo de pagamento das licenças parentais e estabelecer sanções às empresas que não cumprirem.
As licenças de maternidade nos 27 estados-membros da UE variam entre as 14 semanas em Malta e os 16 meses na Suécia.
Foto: Arquivo LW

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