Este acordo prevê que os corretores recebam no futuro 60 % de sua remuneração variável (bónus) de maneira imediata, e uma parte substancial de pelo menos 40 % depois de um período de pelo menos três anos, de modo que se tenha em conta os riscos a longo prazo, afirma o texto aprovado.
Além disso, pelo menos 50 % do total dos bónus deverão ser concedidos em acções e o resto em dinheiro.
Esta percentagem irá variar para as bonificações que os corretores receberem de imediato: apenas 30 % destas somas serão em dinheiro e, no caso de se tratar de cifras muito elevadas, a proporção será reduzida para 20 %.
"O Parlamento Europeu confia que o acordo estabelecerá regras rígidas e eficazes, que cobrirão todos os bónus concedidos ou pagos a partir de 2011", indicou a instituição em comunicado.
Dois anos depois de se desencadear a crise financeira mundial, esta nova norma "irá transformar a cultura dos bónus e irá pôr fim aos incentivos das tomadas de riscos excessivas", elogiou a eurodeputada socialista britânica Arlene McCarthy.
Segundo o francês Pascal Canfin, do Grupo dos Verdes, com este acordo "70 % dos bónus irão estar relacionados com os resultados a longo prazo dos bancos".
Por outro lado, o acordo inclui a supressão da remuneração variável dos dirigentes bancários enquanto as suas instituições não tiverem devolvido as ajudas estatais, a não ser que seja justificado, anunciou Canfin.
Foto: Arquivo LW
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