Portugal e Luxemburgo pertencem ao grupo de oito países onde é mais fácil doentes em fase terminal acederem a fármacos usados no tratamento da dor, revela um estudo hoje divulgado.
Segundo uma análise à “Qualidade da Morte”, levada a cabo pelo ‘Economist Intelligence Unit’, Portugal, Luxemburgo, Austrália, Canadá, Dinamarca, Holanda, Nova Zelândia e Suíça são os países onde o acesso a medicamentos de controlo da dor – morfina e equivalentes – é mais fácil.
No entanto, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), “no mundo há cerca de cinco mil milhões de doentes que vivem em países onde o acesso a medicamentação que controla dores severas ou moderadas é insuficiente ou nulo”.
O estudo refere que as leis relativas ao consumo e posse de drogas acabam por restringir o acesso à morfina em alguns países.
“Um dos maiores problemas é que os governos estão tão preocupados com o uso de drogas ilícitas que em muitos países o acesso aos opiáceos é praticamente impossível”, afirmou Sheila Payne, membro do Observatório Internacional dos Cuidados Paliativos.
O estudo “Qualidade da Morte” analisa uma série de dados referentes aos cuidados paliativos em 40 países, 30 deles membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).
Na análise à qualidade dos cuidados paliativos prestados em cada país, Portugal ocupa o 27º lugar do ranking.
Foto: Shutterstock
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