Acidente de comboios na gare de Arlon

Inquérito ainda não chegou
a qualquer conclusão

As causas da colisão entre dois comboios de passageiros, que provocou 62 feridos, na estação de Arlon, quarta-feira passada, ainda não são conhecidas.
As autoridades prosseguem a investigação. Durante toda a noite analisaram ao pormenor as linhas, o sistema de agulhas e o sistema luminoso. Foram também analisadas as caixas negras. Foram ouvidos os condutores dos comboios e uma série de testemunhas. Fotos aéreas do local do acidente foram tiradas pela polícia.
Apenas ontem, quinta-feira, as autoridades autorizaram a abertura de uma das vias à circulação de comboios, depois da remoção de uma parte dos destroços dos comboios.

Recorde-se que o acidente provocou 62 feridos, dos quais
apenas um ainda se encontra hospitalizado (Foto: Frédéric Humblet)

Para já as atenções estão centradas num possível erro humano – o condutor do comboio procedente do Luxemburgo não terá respeitado o sinal – ou num problema técnico, mas o procurador público de Arlon recusa privilegiar qualquer teoria.
"Não confirmo nem desminto nenhuma tese até que tenhamos à nossa disposição o relatório dos especialistas. Um relatório que não deverá estar pronto antes do início da próxima semana. O inquérito prossegue, nomeadamente em Bruxelas, onde as informações das velocidades dos comboios se encontram", revela Serge Lypzsic.
O tráfego de comboios sofreu fortes perturbações durante todo o dia de ontem, quinta-feira. Autocarros asseguraram a ligação entre a gare luxemburguesa de Kleinbettigen e a gare de Arlon.
Recorde-se que o acidente provocou 62 feridos, dos quais apenas um ainda se encontra hospitalizado.
F. Pinto