Milhares de pessoas saíram segunda-feira à rua, nas principais cidades suecas, em protesto contra a entrada no Parlamento do partido de extrema direita Democratas da Suécia, que nas eleições legislativas de domingo obteve 5,7% dos votos.
Na capital, Estocolmo, cerca de 10 mil pessoas concentraram-se na praça Sergel exibindo cartazes em que se lia "Nenhum racista no Riksdag [Parlamento]" e "Parem com as expulsões das pessoas que pedem asilo político". Da praça, a manifestação seguiu para as imediações do Parlamento. Na cidade de Gotemburgo, mais de cinco mil manifestantes, muitos vestidos de preto, protestaram em jeito de marcha fúnebre e, em Malmö, juntaram-se mil contestatários. Os protestos foram convocados, de forma espontânea, por vários grupos de cidadãos através da rede social Facebook.
A entrada no Parlamento do partido de extrema direita "Democratas da Suécia" levou à perda da maioria absoluta da coligação governamental de centro-direita, que derrotou o bloco esquerdista. Tanto a centro-direita, que se propõe continuar a governar, como a esquerda reiteraram, antes e depois das eleições, que não vão colaborar com os Democratas da Suécia.
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