"Escolhemos 15 de Dezembro porque é a véspera de um conselho dos chefes de Estado europeus", um encontro que decorrerá a 16 e 17 de Dezembro, adiantou o secretário geral da confederação, Joel Decaillon.
Apesar de o programa do protesto ainda não estar definido, a confederação prevê que, além de protestos, paralisações e outras acções de luta, o dia inclua um acto simbólico com um abraço humano em redor da sede da Comissão Europeia, em Bruxelas, para mostrar que "os trabalhadores não podem aceitar a austeridade e as suas consequências terríveis", referiu Decaillon.
"Estamos extremamente preocupados com a evolução da situação", frisou o responsável, recordando a greve geral hoje em curso em Portugal e a opinião pública irlandesa hostil às medidas económicas previstas em contrapartida à ajuda financeira externa.
O sindicalista recordou "as crises financeiras que se sucedem em certos países" e manifestou-se preocupado com as medidas preconizadas para as ultrapassar, "que são quase exclusivamente medidas de austeridade relacionadas com salários, pensões, sistemas de reforma e de protecção social".
Daí que, sublinhou Decaillon, "não surpreenda que o descontentamento aumente".
Os trabalhadores "têm a impressão de que são eles que pagam a crise", sublinhou, alertando para o possível surgimento de ímpetos populistas.
Foto: Arquivo LW
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