O pavilhão luxemburguês da Exposição Universal de Xangai vai ser adquirido pelo grupo siderúrgico chinês Hunan Valin, pondo assim um ponto final a vários meses de impasse quanto ao seu destino."Parece-me que seja uma boa solução para o nosso país, visto que permite ao Estado luxemburguês economizar cerca de 600 mil euros", comentava na sexta-feira Robert Goebbels, comissário geral do pavilhão do Luxemburgo (igualmente eurodeputado socialista).
Inicialmente estava previsto que o pavilhão fosse destruído, mas o sucesso que teve (cerca de 7 milhões de visitantes) , "obrigou-nos a reconsiderar a nossa decisão", explicou Robert Goebbels.
A escolha final recaiu sobre o grupo Hunan Valin após exame de onze propostas.
Segundo Goebbels, o grupo chinês encarrega-se de demolir o pavilhão luxemburguês, operação que comporta um custo de 600 mil euros, e compromete-se a reconstruí-lo na íntegra num novo complexo siderúrgico perto da cidade da Loudi, na província chinesa de Hunan.
"Espero que o pavilhão seja um embaixador do Luxemburgo e do aço luxemburguês na China profunda", declarou o comissário geral.
A Exposição Universal de Xangai decorreu de 1 Maio a 31 de Outubro. Antes do seu termo, o Governo decidiu não repatriar o pavilhão, devido "aos imponderáveis logísticos, técnicos e financeiros" que a operação implicaria, apesar das cidades de Esch-sur-Alzette e Schengen se terem disponibilizado para o acolher.
Foto: Marc Wilwert
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