“Comprometo-me a que este governo de transição conduza a uma ruptura total com o passado”, disse Mebazaa, numa transmissão directa pela televisão do Estado.
Nesta primeira intervenção pública desde que assumiu a presidência interina da Tunísia, Mebazaa prometeu também “satisfazer todas as aspirações legítimas da revolta para que se concretize a revolução da liberdade e da dignidade”.
Mebazaa prometeu nomeadamente “uma amnistia geral, a liberdade total de informação, a independência da justiça e a separação entre o Estado e o partido”, uma referência à União Constitucional Democrática (RCD) de Ben Ali, símbolo da corrupção e da repressão, que os manifestantes exigem que seja banido da vida política.
A manutenção de membros do RCD em postos chave do governo (Interior, Defesa, Negócios Estrangeiros e Finanças) provocou a demissão na terça-feira de três ministros da União Geral dos Trabalhadores Tunisinos (UGTT) e na quarta-feira de um dirigente da oposição.
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