"Devemos mostrar claramente aos mercados que não fazemos apenas declarações, mas também tomamos decisões. Não se trata apenas da opinião do presidente da Comissão Europeia (…). É também a opinião do presidente do Banco Central Europeu (BCE). É por isso que não compreendo as reticências”, disse Barroso em declarações ao Stuttgarter Zeitung.
Enquanto Berlim, principal contribuinte financeiro da União Europeia, sustenta não ver motivo para aumentar o fundo que já beneficiou a Irlanda, o dirigente europeu recorda que “os alemães dão muito, mas também recebem muito”.
É vital resolver rapidamente a questão do aumento deste fundo “não porque tal país X ou Y tenha necessidade de mais dinheiro, mas porque seria melhor tomar essa decisão em circunstâncias relativamente calmas do que sob pressão”, sustentou Barroso.
O presidente da CE referiu ainda que “certas críticas de Berlim (ao aumento do fundo) incidem sobre o ‘timing’ do pedido e não sobre o seu conteúdo", o que o leva a concluir que existe “um acordo de princípio” quanto ao fundo.
Foto: Arquivo LW
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