segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

José Maria Neves reeleito primeiro-ministro de Cabo Verde

O líder do PAICV e primeiro-ministro cabo-verdiano José Maria Neves classificou como “histórica” a vitória do seu partido nas legislativas de domingo e reivindicou ter renovado a maioria absoluta.

“É uma vitória histórica o PAICV conseguir renovar a maioria absoluta e queria felicitar o povo de Cabo Verde pela sua participação cívica nestas eleições. Deu uma prova de grande maturidade política e fez a escolha que considerou a mais viável para continuar a construir o novo e grande Cabo Verde dos nossos sonhos”, afirmou José Maria Neves na declaração de vitória, perante centenas de apoiantes e militantes do PAICV, concentrados junto à sede nacional, no Plateau, centro histórico da capital cabo-verdiana.

“A nossa proposta Mais Cabo Verde teve uma grande adesão de todos os cabo-verdianos”, sublinhou.

O líder do PAICV afirmou que vai formar um governo aberto à sociedade civil e, frisou: “a partir de hoje sou o primeiro-ministro de todos os cabo-verdianos, os que votaram PAICV e os que votaram nos outros partidos”.

“Este é momento em que todos os cabo-verdianos devem, comemorar a vitória da República, e o governo que constituiremos será um governo aberto à sociedade civil mobilizando competências para ser um governo de todos e para todos”, explicou.

O líder do PAICV reafirmou algumas das promessas feitas durante a campanha eleitoral, designadamente a do pagamento do 13º mês em 2012 para todos os funcionários públicos, e prometeu ainda acelerar o ritmo de crescimento do país.

O presidente do PAICV salientou também que “várias verdades” ficaram provadas nestas eleições, sendo uma delas que os ciclos em Cabo Verde eram de 10 anos.

“Era uma invenção”, observou, afirmando ainda que na questão das sondagens, o partido no poder confirmou que tinha razão: “As nossas sondagens confirmaram-se”.

Para José Maria Neves, o povo de Cabo Verde provou uma vez mais que é possível fazer política “de forma diferente, de forma positiva”, cabendo-lhe continuar a governar o país com o ensinamento de Amílcar Cabral, "pai" das nacionalidades cabo-verdiana e guineense: “Governar com decência, honestidade e patriotismo”.

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