Os chefes de Estado e de Governo da UE, reunidos hoje em Bruxelas, "condenaram veementemente" a violência que se tem verificado no Egipto, sublinhando que o processo de transição deve começar imediatamente.
"O Conselho condena veementemente a violência e aqueles que utilizam e encorajam a violência" no Egipto, e considera que “qualquer tentativa de restringir a livre circulação das informações é inaceitável, nomeadamente a agressão e as intimidações dirigidas a jornalistas”.
Numa declaração política aprovada pelos líderes europeus, os 27 exortam todas as partes “a darem provas de contenção e a evitarem mais actos de violência, e a darem rapidamente início a uma transição ordeira”.
"O Conselho Europeu sublinha que o processo de transição deve-se iniciar imediatamente", de acordo com o texto da declaração política.
A União Europeia está "determinada a dar todo o seu apoio" aos processos de transição para a governação democrática, o pluralismo, maiores oportunidades de prosperidade económica e de inclusão social e reforço da estabilidade regional.
Por fim, os líderes pedem à Alta Representante (da UE para os Negócios Estrangeiros), Catherine Ashton, para “elaborar um pacote de medidas com o objetivo de materializar o apoio da União Europeia aos processos de transição e transformação”.
Desde 25 de Janeiro que milhares de manifestantes exigem a demissão de Mubarak. A contestação, segundo um balanço provisório avançado pela ONU, terá provocado, até ao momento, pelo menos 300 mortos.
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