quarta-feira, 23 de março de 2011

Cinema/Hollywood: Elizabeth Taylor morreu hoje, aos 79 anos

A atriz Elizabeth Taylor morreu hoje, aos 79 anos, informou a sua agente à estação de televisão CNN.

Elizabeth Taylor morreu "pacificamente, hoje, no Hospital Cedars-Sinai, em Los Angeles", disse, em comunicado, a sua agente. A atriz tinha sido hospitalizada há seis semanas, com problemas no coração, que a afetavam há anos.

Elizabeth Rosemond Taylor nasceu em Londres, Inglaterra, a 27 de fevereiro de 1932, mas os seus pais eram oriundos dos Estados Unidos, ambos comerciantes e galeristas de arte.

Elizabeth Taylor viveu em Londres até aos sete anos, altura em que a II Guerra Mundial começou e os pais decidiram voltar aos Estados Unidos. Aí, um amigo da família sugeriu que ela prestasse provas para o cinema. Segundo o site especializado em cinema IMDB, ela impressionou os executivos da Universal Pictures, que lhe propuseram um contrato. A sua primeira aparição no grande ecrã dá-se com “There's One Born Every Minute” (1942), quando tinha dez anos. Mas o contrato com a Universal ficou-se por este filme, seguindo-se a MGM, com a qual a sua primeira produção foi “O Regresso” (1943).

Entre os anos 1940 e 1960, Elizabeth Taylor surge de filme em filme e muitos eles marcantes para o cinema, entre os quais “O Gigante” (1956), com James Dean (que nunca o viu, porque morreu num acidente de viação), “Bruscamente no Verão Passado” (1959), A Árvore da Vida (1957) , "Gata em Telhado de Zinco Quente" (1958) e "Cleópatra" (1963), pelo qual cobrou um milhão de dólares, valor recorde até então pedido por uma atriz.

Venceu dois Óscares de Melhor Atriz: em 1961, com “Butterfield 8” e em 1967 com “Quem Tem Medo de Virginia Woolf?”. Em 1993, recebeu o prémio de carreira da Academia de Hollywwod.

Foi casada oito vezes, sendo a sua união mais célebre a que manteve com o quinto marido, Richard Burton, com quem casou, de quem se divorciou e com quem se voltou a casar.

Em fevereiro de 1997 foi hospitalizada para retirar um tumor no cérebro.

Após a morte do seu amigo, Rock Hudson, em 1985, começou a sua cruzada contra a sida, criando uma fundação, a AmFAR.

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