A situação “crítica” na Líbia exige uma “acção imediata” ao abrigo da resolução aprovada ontem à noite pelo Conselho de Segurança da ONU, autorizando o uso de força contra o regime líbio, disse o secretário-geral das Nações Unidas.Apelando a um cessar-fogo imediato, Ban Ki-moon reagiu cerca de duas horas depois da aprovação da resolução que estabeleceu uma zona de exclusão aérea na Líbia, autorizando “todas as medidas necessárias” para a sua implementação e proteção de civis e áreas civis povoadas sob ameaça, referindo explicitamente a cidade de Benghazi, no leste.
“Dada a situação crítica no terreno, espero ação imediata segundo as provisões da resolução”, refere a declaração divulgada pelo secretário-geral.
“Estou preparado para assumir as minhas responsabilidades, e vou trabalhar de perto com estados membros e organizações regionais para coordenar uma resposta comum, eficaz e atempada”, adiantou Ban Ki-moon.
A resolução prevê um papel central para o secretário geral, que deverá ser notificado pelos países ou organizações que pretendam levar a cabo qualquer intervenção, nomeadamente militar, para proteção de civis, cidades ou implementação da zona de exclusão aérea.
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