sexta-feira, 15 de julho de 2011

Banca europeia: Resultados dos testes de stress são conhecidos nesta sexta-feira à tarde

Os resultados dos novos testes de resistência a 91 bancos europeus, incluindo quatro portugueses, são conhecidos na sexta-feira, depois de no ano passado o Espírito Santo Financial Group, BCP, CGD e BPI terem superado a prova.

Os testes, que foram levados a cabo pela Autoridade Bancária Europeia (ABE) a 91 bancos, ou seja, 65 por cento dos ativos bancários na Europa, serão divulgados pelas 17:00 (hora de Lisboa).

A essa hora será conhecido um sumário e a publicação dos resultados em termos de crédito e exposição às dívidas públicas pela ABE. Um minuto depois (às 17:01 horas) será a vez de as respetivas autoridades supervisoras nacionais divulgarem os resultados dos bancos individualmente.

As instituições financeiras portuguesas sujeitas a estes testes foram o Espírito Santo Financial Group (grupo BES), BCP, Caixa Geral de Depósitos (CGD) e BPI.

Em 2010, quando sete bancos dos 91 avaliados chumbaram nos testes de stress, as quatro entidades portuguesas obtiveram avaliação positiva. De acordo com os resultados de então, o BPI foi o mais resistente ao pior cenário, seguido pelo BCP, CGD e ESFG.

Por fim, às 17:30 horas, a ABE divulgará os resultados em pormenor de todos os bancos.

Nos últimos dias têm surgido várias comentários aos resultados que, oficialmente, ainda não são conhecidos. O presidente da CGD disse, no início de julho, que o banco vai passar os testes de stress: “O banco passou os testes de stress realizados em junho do ano passado como passará os atuais”, afirmou então Faria de Oliveira.

Questionado sobre se já tinha informações nesse sentido, Faria de Oliveira negou, referindo que faz essa afirmação com base na “confiança” no trabalho feito.

Já esta semana, o Diário Económico avançou que os resultados que serão apresentados na sexta-feira revelam que BCP, BES, BPI e CGD têm rácios de capital acima do exigido para resistir à crise, passando assim no exercício.

Os testes de stress avaliam o que poderá acontecer aos bancos se as condições financeiras e económicas se deteriorarem e ajudam a identificar vulnerabilidades e ações relevantes para remediar, incluindo subir os níveis de capital se for necessário.

Os testes foram conduzidos pela ABE, em conjunto com as autoridades supervisoras nacionais, a Administração Europeia de Risco Sistémico (AERS), o Banco Central Europeu (BCE) e a Comissão Europeia.

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