quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Deputado do PS pede esclarecimentos sobre demissão de coordenadores do ensino de Português

O deputado socialista Paulo Pisco entregou hoje na Assembleia da República um pedido de esclarecimento dirigido ao ministro dos Negócios Estrangeiros sobre a demissão dos coordenadores do ensino do Português no Reino Unido e nos três países Benelux, incluindo o Luxemburgo.

No documento, o deputado do PS lembra a demissão apresentada em Agosto pelos coordenadores do ensino de Português no estrangeiro que exerciam funções no Reino Unido e nos três países Benelux (Bélgica, Holanda e Luxemburgo), e questiona o chefe da diplomacia portuguesa, Paulo Portas, sobre o atraso na sua substituição.

"Seria expectável que no início de Setembro a sua substituição já tivesse sido efectuada, dado tratar-se de uma urgência impedir perturbações no início do ano lectivo nesses quatro países no que se refere ao ensino de Português no estrangeiro", aponta Paulo Pisco.

De acordo com o deputado socialista, nos quatro países "estará em causa a coordenação de 99 professores e de cerca de 8.700 alunos".

Dada a "complexidade das funções de coordenação tanto no Reino Unido como no Benelux", salienta Paulo Pisco, "era da maior importância que os novos coordenadores já tivessem sido nomeados para evitar as dificuldades acrescidas que sempre se verificam no início de cada ano lectivo a nível da organização das turmas, da logística e da administração".

"Com efeito, não se compreende que, tendo já o ano lectivo começado ou estando a começar nos países referidos, esta situação problemática não esteja ainda resolvida, com evidente prejuízo para alunos, pais e professores", critica Paulo Pisco no documento entregue na AR.

O deputado socialista lembra ainda que esta "situação anómala" entra "em flagrante contradição" com o programa do Governo, que considera o ensino do Português no estrangeiro "uma âncora da política da diáspora" e preconiza "um serviço eficiente no ensino e divulgação da Língua Portuguesa no mundo".

No pedido de esclarecimento dirigido ao chefe da diplomacia portuguesa, o deputado socialista quer saber se Paulo Portas "está consciente das dificuldades para alunos, pais e professores que radicam no facto de 99 professores e cerca de 8.700 alunos estarem sem coordenadores" no Reino Unido, Bélgica, Holanda e Luxemburgo.

Paulo Pisco também pergunta o que "prevê o Governo fazer para resolver a situação e evitar perturbações no início do ano" e "para quando prevê o Governo que estejam nomeados os novos coordenadores de ensino para os referidos países?"

3 comentários:

  1. o sr deputado do PS devia questionar mais , concordamos, e o sr ministro devia ver o que o Instituto Camões anda a fazer nestes países e em compadrio com gente que não quer largar o poder e a corrupção(sindicalistas e ajudantes de coordenação)!Relembramos que por exemplo no Luxemburgo já em 2010 mandaram embora uma coordenadora que esteve um ano apenas no Luxemburgo!será por ter sido honesta e competente??? e sabemos que este ano no IC, a maifestação de interesses afastou quem queria e não aceitam todas as candidaturas , de candidatos com provas dadas e nem explicam o motivo , fazem o que querem, que país é este que se afunda com dirigentes destes. Demitam a direção do I. Camões, em Lisboa!porque será que o sr professor da coordenação não quer largar a cadeira e o IC permite quando não há uum professor que o grame?Prazeres da vida...etc

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  2. É realmente um escândalo este Instituto Camões! No Luxemburgo até há professores a representarem professores que não podem lá dar aulas de PoRTUGUES!!!!!!!!!!!!!

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  3. Caro deputado Prisco

    tão preocupado que está mas nunca se preocupou com o mau caráter dos seus amigos pois são do PS portugues luxemburgo, certo? e o da SPE/fenprof e companhia...

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