As bombas de fragmentação são responsáveis pela mutilação e morte de dezenas de milhares de pessoas em todo o mundo. A Noruega lançou a iniciativa de uma conferência internacional para a eliminação de munições de fragmentação, em Fevereiro de 2007, e, em Maio do mesmo ano, 107 países deram o acordo à sua total eliminação no prazo de oito anos. Depois da Noruega, o Laos e o Líbano foram os primeiros países a assinar a Convenção, já que são dos mais atingidos pelas consequências da utilização deste tipo de armamento. Fora do tratado ficaram, como habitualmente, os grandes produtores e utilizadores daquele tipo de munições, ou seja, os Estados Unidos, Rússia, China, Paquistão e Israel.
Segundo a organização Handicap International, desde 1965 as bombas de fragmentação mataram ou mutilaram perto de 100 mil pessoas: 85 % das vítimas eram civis.
Foto: Marc Wilwert
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