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Esta disparidade no consumo entre homens e mulheres pode ser explicado pela diferença salarial que existe entre eles e elas. Os homens dispõem de um rendimento mais elevado, sendo que entre 68 % deles é de 2.500 euros enquanto que entre as mulheres essa proporção baixa para os 52 %. Os homens gastam mais em automóveis, restaurantes e hotéis, enquanto que a maioria das despesas das mulheres é feita em produtos alimentares, bebidas não alcoólicas, vestuário e calçado e saúde.
A esperança média de vida dos homens que habitam no Luxemburgo aumentou 3,5 anos entre 2000 e 2009, conclui o relatório do Statec sobre as condições de vida da população masculina no Grão-Ducado. O relatório indica que há 11 anos atrás a esperança média de vida dos homens era de 74,6 anos, tendo subido para 78,1 em 2009, o que representa um aumento de três anos e meio. As principais causas de morte entre os homens são tumores malignos, factores estranhos à saúde, como acidentes de viação, intoxicações acidentais e suicídios. Este índice luxemburguês só é ultrapassado pelo dos países nórdicos como a Islândia, a Suécia ou a Noruega. Em comparação, em Portugal a esperança média de vida entre a população masculina é relativamente mais baixa: 76,5 (-1,59 %).
No que toca à vida familiar, os homens continuam a assumir o papel de ganha-pão no seio da família. Isto porque a taxa de emprego entre os homens aumenta entre as famílias com mais filhos, sendo de 87,9 % entre a população masculina sem filhos, passando para 91,4 % entre os homens com um filho e chegando aos 95 % para aqueles que têm pelo menos duas crianças. Entre as mulheres, a taxa de emprego segue a tendência inversa.
O trabalho a tempo parcial é mais frequente entre as mulheres: 36 % delas, entre a totalidade da população activa luxemburguesa, tinham esse tipo de contrato, contra 4 % entre os homens.
No Luxemburgo, 88 % dos homens entre os 16 e os 74 anos usam a internet diariamente (contra 80 % entre as mulheres). São também eles quem mais usa a ligação móvel à internet, através de telemóveis: são 43 % os internautas masculinos. Entre as mulheres esta percentagem baixa para 33 %.
Texto: Irina Ferreira
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