Foto: Guy Jallay |
O grupo qatari anunciou que o centro de decisões volta também ao Grão-Ducado, o que agradou aos responsáveis luxemburgueses do banco, bem como ao Governo, cujo controlo lhes tinha escapado sob a "era Dexia", desde o final dos anos 90. Criado em 1856, o BIL é o mais antigo banco do Luxemburgo.
Na comunicação feita à imprensa na quinta-feira, os responsáveis do novo BIL fizeram saber que não planeiam voltar a alterar este nome, que "fala às pessoas e porque sempre foi um nome conhecido e reconhecido pela clientela luxemburguesa". "Os bons velhos clientes nunca se referiram ao nosso banco como Dexia, mas continuavam a dizer BIL", recordam.
A direcção qatari-luxemburguesa aguarda agora que as autoridades validem a compra, antes de anunciar as novas linhas directrizes do banco em Janeiro como, por exemplo, a vontade de mudar as cores da marca que a ligam à Dexia. "Porque não voltar ao roxo original, que a clientela luxemburguesa tão bem recorda?", confiaram mesmo alguns dos funcionários ao CONTACTO.
Entretanto, o deputado dos Verdes, François Bausch, dirigiu uma questão parlamentar ao ministro das Finanças, Luc Frieden, em que pergunta: até quando o Estado pretende ter participações em bancos como a BGL, BIL e BCEE? Se há despedimentos previstos na nova BIL? E se o Estado está preocupado com o futuro dos 1.500 funcionários da RBC Dexia e Dexia Asset Management, que ainda trabalham no Luxemburgo, filiais da Dexia, e que a BIL pretende vender?
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