Foto: Daniel Clarens |
"O crescimento do PIB vai ser de 1,7 % em 2011, a economia vai ter uma recessão técnica de 0,1 % para 0,2 % no segundo semestre de 2011, a inflação vai estar em torno dos 3,4 % para os primeiros onze meses do ano, a taxa de desemprego crescente atinge especialmente os desempregados de longa duração e jovens pouco qualificados, e a competitividade vai continuar a sua degradação em grande parte devido aos custos de trabalho", disse o presidente do Banco Central do Luxemburgo.
As projecções de crescimento do PIB estimam-se em 1 % para 2012 e 3 % para 2013, "enquanto o diferencial do PIB per capita continua em queda em relação à Alemanha, o maior parceiro económico do Luxemburgo", afirma Yves Mersch.
"No entanto, ainda é tempo para tomar as medidas adequadas para conter uma trajectória em rápida deterioração", adverte Mersch.
"O rumo a seguir pelos decisores políticos deve ser no sentido da redução dos gastos e aumento da receita, também a reforma do sistema de pensões, e ao mesmo tempo acabar com a incompatibilidade existente entre o crescimento dos salários e a realidade económica", referiu Mersch, acrescentando que "a dívida pública deverá ser superior a 20 % do PIB em 2012."
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