O tribunal de Oslo decidiu hoje prolongar por mais 12 semanas a
prisão preventiva do extremista de direita Anders Behring Breivik, autor
confesso dos ataques de julho do ano passado na Noruega.
A juíza justificou a decisão pela gravidade dos acontecimentos e pela eventual possibilidade de Breivik repetir tais atos se estiver em liberdade.
O carácter especial do caso também serviu de argumento para renovar a detenção provisória por 12 semanas e não por quatro semanas, como é habitual no sistema norueguês.
Desta forma, o tribunal garante que Breivik não será libertado antes do início do julgamento, previsto para 16 de abril.
Na audiência de hoje, Breivik, que autorizou ser fotografado pela primeira vez, exigiu, por duas ocasiões, a “libertação imediata”, declaração que suscitou uma reação por parte das famílias das vítimas e dos sobreviventes dos ataques presentes na sala do tribunal.
“Não aceito a prisão. Exijo ser libertado imediatamente”, declarou Breivik, de 32 anos.
Segundo o extremista de direita, o massacre de 22 de julho foi “um ataque preventivo contra os traidores da pátria”, tendo sido cometido para “defender a população de origem norueguesa”.
Breivik, opositor da multiculturalidade e da “invasão muçulmana” na Europa, foi o autor do atentado à bomba contra a sede do Governo norueguês e de um tiroteio na ilha de Utoya, perto de Oslo, a 22 de julho do ano passado.
Os dois ataques causaram 77 mortos, na maioria jovens que participavam num acampamento da Juventude Trabalhista, na ilha de Utoya.
Behring Breivik reconheceu a autoria dos ataques, mas recusou declarar-se culpado.
Em novembro do ano passado, o extremista foi declarado inimputável por dois especialistas psiquiátricos, decisão que acabaria por ser fortemente contestada na Noruega e que conduziu à ordenação por parte do tribunal de uma nova avaliação psiquiátrica.
Os resultados desta nova avaliação deverão ser conhecidos a 10 de abril.
A juíza justificou a decisão pela gravidade dos acontecimentos e pela eventual possibilidade de Breivik repetir tais atos se estiver em liberdade.
O carácter especial do caso também serviu de argumento para renovar a detenção provisória por 12 semanas e não por quatro semanas, como é habitual no sistema norueguês.
Desta forma, o tribunal garante que Breivik não será libertado antes do início do julgamento, previsto para 16 de abril.
Na audiência de hoje, Breivik, que autorizou ser fotografado pela primeira vez, exigiu, por duas ocasiões, a “libertação imediata”, declaração que suscitou uma reação por parte das famílias das vítimas e dos sobreviventes dos ataques presentes na sala do tribunal.
“Não aceito a prisão. Exijo ser libertado imediatamente”, declarou Breivik, de 32 anos.
Segundo o extremista de direita, o massacre de 22 de julho foi “um ataque preventivo contra os traidores da pátria”, tendo sido cometido para “defender a população de origem norueguesa”.
Breivik, opositor da multiculturalidade e da “invasão muçulmana” na Europa, foi o autor do atentado à bomba contra a sede do Governo norueguês e de um tiroteio na ilha de Utoya, perto de Oslo, a 22 de julho do ano passado.
Os dois ataques causaram 77 mortos, na maioria jovens que participavam num acampamento da Juventude Trabalhista, na ilha de Utoya.
Behring Breivik reconheceu a autoria dos ataques, mas recusou declarar-se culpado.
Em novembro do ano passado, o extremista foi declarado inimputável por dois especialistas psiquiátricos, decisão que acabaria por ser fortemente contestada na Noruega e que conduziu à ordenação por parte do tribunal de uma nova avaliação psiquiátrica.
Os resultados desta nova avaliação deverão ser conhecidos a 10 de abril.
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