Foto: Serge Waldbillig |
O caso das bolsas de estudo vai mesmo seguir para o Tribunal das Comunidades. Em comunicado divulgado ontem, o ministro do Ensino Superior confirma "com firmeza a posição do Luxemburgo" e defende a legislação considerada discriminatória por Bruxelas.
Na mira do Executivo comunitário está uma lei que limita a atribuição de bolsa aos residentes no país, vedando o acesso aos filhos dos trabalhadores que não vivem no país. Biltgen acusa a Comissão Europeia de "infantilizar" os estudantes.
"A Comissão Europeia, com esta posição, considera o aluno, qualquer que seja a sua idade, como 'filho' de um trabalhador; este princípio constitui uma infantilização dos estudantes que atingiram a maioridade", defende o ministro.
No parecer fundamentado enviado na segunda-feira, a Comissão Europeia dava ao Luxemburgo um prazo de dois meses para alterar a lei. Passado esse prazo, o caso segue para o Tribunal das Comunidades.
Texto: P.T.A.
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