O estudo de Pascale de Abreu corrobora a necessidade de mudanças no ensino luxemburguês, defende Romain Martin, investigador da Universidade do Luxemburgo que se bate há anos pela reforma do sistema.
"A equação segundo a qual um nível linguístico mais baixo equivale a um nível intelectual mais baixo é falsa", acusa o professor. "É claro que as crianças que têm como língua materna o português e vão ser alfabetizadas em luxemburguês não vão ter as mesmas competências linguísticas das crianças luxemburguesas", diz o investigador. Que recorda que há 41 % de estrangeiros na escola luxemburguesa e que três quartos são de países com línguas românicas, como os portugueses.
"A maioria das crianças já não fala luxemburguês em casa como primeira língua", frisa. "É preciso reconhecer a necessidade de mudança".
Texto: P.T.A.
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