Foto: Guy Jallay |
Com a actual crise financeira que assola a Europa, e com os altas taxas de desemprego nos países de origem, os europeus procuram o Luxemburgo para encontrar trabalho. Mas a verdade é que o Grão- Ducado também conhece uma das mais elevadas taxas de desemprego dos últimos anos.
O tema foi discutido na semana passada na Câmara dos Deputados.
A deputada e burgomestre de Esch, Lydia Mutsch, afirmou na ocasião que a segunda cidade do país se confronta actualmente com alguns problemas ligados a este tipo de "imigração massiva". Para a burgomestre socialista, o Luxemburgo deve apostar em campanhas de informação para que os novos imigrantes não sejam surpreendidos negativamente ao chegar ao país.
Nicolas Schmit, ministro da Imigração, diz que este é um "problema real" que está ligado à pobreza nos países de origem dos novos imigrantes. "A livre circulação de cidadãos na UE é um direito sobre o qual não temos qualquer influência", sublinhou.
Aqui ao lado, a Alemanha é de longe o país eleito pelos novos imigrantes. Só nos últimos seis meses, 49 % dos espanhóis que decidiram imigrar escolheram a Alemanha para residir, e no caso dos gregos a percentagem chega aos 84 %.
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