sábado, 19 de maio de 2012

Gregos, espanhóis e portugueses chegam em massa ao Luxemburgo

Foto: Guy Jallay
Desde o início do ano, o Luxemburgo recebeu mais de quatro mil novos pedidos de autorização de residência de cidadãos provenientes do espaço da União Europeia. São sobretudo gregos, espanhóis e portugueses que procuram o Grão-Ducado como país de acolhimento.

Com a actual crise financeira que assola a Europa, e com os altas taxas de desemprego nos países de origem, os europeus procuram o Luxemburgo para encontrar trabalho. Mas a verdade é que o Grão- Ducado também conhece uma das mais elevadas taxas de desemprego dos últimos anos.

O tema foi discutido na semana passada na Câmara dos Deputados.

A deputada e burgomestre de Esch, Lydia Mutsch, afirmou na ocasião que a segunda cidade do país se confronta actualmente com alguns problemas ligados a este tipo de "imigração massiva". Para a burgomestre socialista, o Luxemburgo deve apostar em campanhas de informação para que os novos imigrantes não sejam surpreendidos negativamente ao chegar ao país.

Nicolas Schmit, ministro da Imigração, diz que este é um "problema real" que está ligado à pobreza nos países de origem dos novos imigrantes. "A livre circulação de cidadãos na UE é um direito sobre o qual não temos qualquer influência", sublinhou.

Aqui ao lado, a Alemanha é de longe o país eleito pelos novos imigrantes. Só nos últimos seis meses, 49 % dos espanhóis que decidiram imigrar escolheram a Alemanha para residir, e no caso dos gregos a percentagem chega aos 84 %.

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