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sábado, 25 de fevereiro de 2012

Ainda há vagas para oficina de BD

Ainda há vagas para a oficina de banda desenhada organizada pela Confederação da Comunidade Portuguesa no Luxemburgo (CCPL).

A oficina, destinada a jovens dos 14 aos 20 anos, decorre de 28 de Fevereiro a 27 de Março, todas as quintas-feiras, entre as 15 e as 17h, na mediateca da Caixa Geral de Depósitos (n. 180, route de Longwy, na capital). A workshop inclui cinco ateliers: bases de banda desenhada, desenho, técnicas de BD, storyboard e acabamentos. As aulas são em português e em inglês. Mais informações pelo email ccpl@ccpl.lu ou pelo tel. 29 00 75.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

CCPL organiza Oficina de BD para jovens

A Confederação da Comunidade Portuguesa no Luxemburgo organiza um Workshop de banda desenhada para jovens dos 14 aos 20 anos.

O evento vai decorrer entre 28 de Fevereiro e 27 de Março, todas as quintas-feiras, entre as 14 e as 16h, na mediateca da Caixa Geral de Depósitos (180, route de Longwy), na capital. Esperam-se cinco ateliers: bases da banda desenhada, desenho, técnicas, storyboard e acabamentos.

As aulas são em português e em inglês. As inscrições estão abertas até 15 de Fevereiro.

Para mais informações: ccpl@ccpl.lu ou 29 00 75. .

terça-feira, 25 de outubro de 2011

"As qualidades morais de Tintin são necessárias nos dias de hoje"

As “qualidades morais” da personagem de banda desenhada Tintin, de Hergé, são “atuais, importantes e necessárias”, apesar de Tintin ter sido criado no início do século XX, considerou na segunda-feira Yves Février, representante do Museu Hergé.

Em Guimarães, a propósito da antestreia em Portugal do filme “As Aventuras de Tintin: O Segredo do Licorne”, ao abrigo da Capital Europeia da Cultura Guimarães 2012, Yves Février descreveu o autor de Tintin como um trabalhador incansável.

“O Hergé era um escravo. Durante anos trabalhou sem parar e em 1929 criou este herói, Tintin, no qual trabalhou o resto da vida”, disse.

As Aventuras de Tintin, adiantou, começaram a ser publicadas num jornal semanalmente em 1929 e após um ano destas publicações foi editado o primeiro álbum, “Tintin no país dos Sovietes”.

Yves Février descreveu Tintin como “um bom menino, ao estilo dos escuteiros”.

Em declarações à Agência Lusa, o representante do Museu Hergé, afirmou que “os valores defendidos por Tintin” têm “lugar” no século XXI.

“Este herói representa valores morais que não só são atuais como são importantes e necessários nos dias de hoje”, afirmou, explicando que “valores como os que estão na base destas histórias são intemporais”.

No entanto, admitiu Février, que se a questão da atualidade dos valores de Tintin lhe fosse colocada quando era adolescente nos anos 70 diria: “Não. São antiquados e fora de moda”.

Para Yves Février, a “grande inteligência” de Steven Spielberg foi “precisamente” ter-se apercebido da “atualidade da moral que está na base das aventuras do Tintin”, pois, “para além da técnica de filmagem, o grande valor deste filme é a mensagem".

Este estudioso da obra de Hergé considerou ainda que a “mais valia” dos desenhos do autor de Tintin e Milou “é a noção de movimento que transmite cada vinheta da banda desenhada”.

Essa “mestria”, admitiu Février à Agência Lusa, “esbate-se na passagem das Aventuras de Tintin do papel para a tela de cinema, pois em cinema é fácil dar a noção de movimento, difícil é fazê-lo no papel”.

Sobre a vida de Hergé, Yves Février abordou ainda a “catalogação” do artista como “colaboracionista nazi” durante a ocupação alemã na Bélgica.

“É injusto dizer que o Hergé colaborou com Hitler. É preciso analisar a história da Bélgica. O rei decidiu ficar na Bélgica nesse período e ele fez o mesmo. Mas o facto de ter continuado a trabalhar num jornal favorável ao regime foi algo que o atormentou nos anos seguintes”, explicou.

Filmado, com recuso à tecnologia ‘motion capture’, “As Aventuras de Tintin” conta com o ator Jamie Bell no papel de Tintin e com Daniel Craig no papel do ‘vilão’.

O filme “As Aventuras de Tintin: O Segredo do Licorne” estreia dia 25 no resto do país e é a mais recente película de Steven Spielberg e Peter Jackson.

domingo, 3 de janeiro de 2010

BD: Morreu Tibet, o desenhador de Ric Hochet e de Chick Bill

O desenhador franco-belga Tibet, criador das personagens de banda desenhada Ric Hochet e Chick Bill, morreu no sábado aos 78 anos na sua casa da Côte d'Azur.

O desenhador, um dos últimos representantes da "idade de ouro" da banda desenhada belga, morreu durante a noite na sequência de uma embolia pulmonar, segundo informou a televisão belga RTBF.

Nascido em 1931 em Marselha, França, Gilbert Gascard foi viver para a Bélgica com a família quando tinha cinco anos. Aos 16, começou a trabalhar nos estúdios da Disney em Bruxelas, para o "Mickey Magazine", e aí conheceu André-Paul Duchâteau, futuro director da revista "Tintin".Em 1950, Tibet entrou para equipa desta revista, onde criou Chick Bill, uma fábula com animais que tinha por cenário o faroeste norte-americano. O cowboy - que ganhou forma humana a partir do terceira aventura - protagonizou 69 álbuns publicados a partir de 1954.

Em 1958, Tibet criou, com argumento de Duchâteau, o jornalista Ric Hochet, a personagem mais conhecida da dupla. Publicaram cerca de 70 álbuns desta série.

Tibet, o nome artístico de Gilbert Gascard, foi "inventado" pelo irmão mais velho que, com um ano e meio, não conseguia pronunciar Gilbert, segundo a RTBF.

Os livros de Tibet estão publicados em Portugal pela Asa.