sexta-feira, 19 de junho de 2009

Luxemburgo é o pais que mais gasta com protecção social

Em 2006, o Luxemburgo gastou em média 13.458 euros por habitante em medidas de protecção social, valor bem acima da média europeia com 6.350 euros, relegando o Grão-Ducado para o primeiro lugar entre os 27 países da União Europeia.Além do Luxemburgo (13.458 euros), as despesas por habitante mais elevadas na União Europeia registaram-se na Holanda (9.099 euros) e na Suécia (8.998 euros).

Já os valores mais baixos verificaram-se na Roménia (1.277 euros) e na Bulgária (1.294). Por sua vez, a Bélgica, França e Alemanha gastaram 8.520, 8.200 e 7.706 euros respectivamente. Portugal despendeu 4.451 euros.

Em 2006, nos 27 países da UE, as pensões de velhice e de sobrevivência representaram 46 % das despesas totais da protecção social, as prestações de doença e os cuidados de saúde 29 %, as prestações de invalidez e familiares 8 % cada uma, as prestações do desemprego 6 % e as prestações ligadas ao alojamento e à exclusão social 4 %.

O estudo do Eurostat sobre a protecçao social demonstrou as disparidades dos 27 países da UE ao comparar as despesas por habitante em padrão de poder de compra (SPA, vulgo "standard de pouvoir d'achat") que permite eliminar as diferenças de nível de preço entre os países.

UE CONSAGRA MAIS DE UM QUARTO DO PIB À PROTECÇÃO SOCIAL

Nos 27 países da UE, as despesas para com a protecção social representaram 26,9 % do produto interno bruto (PIB) em 2006. Em 2005 e 2004, a taxa era de 27,1 % e 27,2 em 2003.

A média da UE continua a ocultar fortes disparidades de um Estado para outro. Sob o prisma da percentagem do PIB no que respeita os gastos com a protecção social, o Luxemburgo situa-se abaixo da média europeia com 20,4 %.

A França (31,1 %), a Suécia (30,7 %) e a Bélgica (30,1 %) lideram a classificação.

Já os países bálticos, nomeadamente a Letónia (12,2 %), a Estónia (12,4 %) e a Lituânia ocupam as últimas posições.

Por sua vez, Portugal gasta 25,4 % do seu PIB.

O estudo do Eurostart reflecte as diferenças do nível de vida, ilustrando também a diversidade dos sistemas nacionais de protecção social assim como das estruturas demográficas, económicas, sociais e institucionais próprios de cada país.

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